Líderes acadêmicos e do governo da China visitam Brasil para estreitar parcerias de ensino e pesquisa

Países buscam colaborações bilaterais para fomento à inovação, principalmente em cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de Veterinária, Agronomia, Medicina e Odontologia

Imagem: divulgação/Universidade Brasil

A Universidade Brasil recebeu em São Paulo, no início da semana, uma comitiva da província de Shandong, China, composta por líderes acadêmicos e governamentais, incluindo o vice-governador Chen Ping e o diretor do Departamento de Agricultura e Assuntos Rurais Zhang Hongqi. O grupo, que também contava com empresários e representantes da Universidade de Shandong, foi recepcionado pelo presidente do conselho da Universidade Brasil Fernando Costa, e pela reitora Bárbara Costa.

O encontro seguiu a visita recente de representantes da Universidade Brasil à Shandong, reforçando a parceria estabelecida em 2019, que visa estreitar laços acadêmicos e de pesquisa entre os dois países, especialmente nas áreas de Medicina, Odontologia, Veterinária e Agronomia.

Shandong é uma das províncias mais produtivas da China, destacando-se na agricultura como maior produtor de hortaliças e produtos pecuários, e um importante investidor na recuperação de terras degradadas. Além disso, é berço da medicina chinesa e da filosofia de Confúcio, tornando-se um polo educacional e cultural de excelência.

No Brasil, a comitiva chinesa teve uma agenda focada em fortalecer as negociações e estabelecer parcerias concretas. Além da visita à universidade, o grupo se encontrou com o Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Chen Ping ressaltou a importância do apoio brasileiro em ciência e tecnologia para o avanço das diversas áreas e identificou oportunidades significativas para parcerias bilaterais.


Fernando Costa reiterou a missão da universidade em promover pesquisa e extensão voltadas ao desenvolvimento econômico e social, garantindo a excelência na formação de profissionais. Bárbara Costa complementou: “Queremos unir esforços e compartilhar conhecimentos, acreditando no potencial de benefícios mútuos por meio do aprimoramento da formação de nossos alunos.”


Fernando Costa também destacou o momento positivo das relações Brasil-China, afirmando que a Universidade Brasil está disposta a estabelecer uma parceria sólida com o governo chinês e a Universidade de Shandong. “Estamos preparados para oferecer nossa estrutura para pesquisa, intercâmbio e desenvolvimento de produtos, propondo a assinatura de um protocolo,” afirmou.


Chen Ping mostrou-se otimista quanto ao avanço das cooperações: “Temos um histórico de parcerias e acreditamos no grande potencial de ampliação da colaboração com a Universidade Brasil. Estamos alinhados com todas as sugestões apresentadas.”


Uma das iniciativas a ser concretizada em breve é a criação de um curso focado em medicina chinesa, que está sendo tratado com o governo federal. Também foi estabelecido um compromisso para avançar em temas discutidos, como intercâmbio de conhecimento, programas conjuntos de formação e pesquisa nas áreas de saúde, agronomia, engenharias, negócios, educação e ciências humanas.


“Essas parcerias também podem impulsionar pesquisas sobre o tratamento do câncer, especialmente com inovações como a bioimpressão 3D, que permite criar estruturas biológicas a partir de células. O fortalecimento dessas colaborações possibilitará a aplicação rápida e eficaz das tecnologias desenvolvidas,” concluiu Bárbara.

A próxima etapa incluirá a assinatura formal dos acordos entre a Universidade Brasil e a província de Shandong, em novembro.

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