A Marisa sofreu um prejuízo de R$ 102 milhões no segundo trimestre de 2024, um aumento de 60,8% em relação ao prejuízo de R$ 63,4 milhões no mesmo período de 2023. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) foi de R$ 5,9 milhões, uma queda de 87% na comparação anual.
A receita líquida no período de abril a junho foi de R$ 320,5 milhões, o que representa uma redução de 34% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. Durante o mesmo período, a dívida líquida da empresa aumentou de R$ 310,5 milhões em março para R$ 657,6 milhões em junho de 2024. Esse aumento é parcialmente atribuído à elevação da dívida bruta, resultante de três emissões de notas comerciais , que totalizaram R$ 300 milhões.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 50,6 milhões no trimestre anterior ao resultado também negativo de R$ 46,7 milhões um ano antes. O aumento, segundo a companhia, deve exclusivamente a despesas maiores com juros e correção monetária.
Os resultados, segundo a Marisa, não incluem os números da M Pagamentos, braço financeiro da varejista, que passa a ser reportada como “operação descontinuada”. Ainda segundo a empresa, no segundo trimestre o foco ficou concentrado na retomada da confiança dos fornecedores e na melhoria contínua do planejamento das coleções “aderente ao DNA da empresa”.
“Seguimos confiantes em nossa capacidade de transformar desafios em oportunidades. Nosso compromisso em trabalhar incansavelmente para a retomada da Marisa ao patamar que ela merece permanece firme e constante”, destaca Edson Salles Abuchain Garcia e Adilvo Alves de Souza Jr, respectivamente, diretor presidente e CFO da companhia.