Durante a cúpula do G2O, em Nova Deli, Índia, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva(PT) disse:” Um terremoto que não tem muita explicação, a não ser a mudança climática, a não ser o que estamos fazendo com o planeta”.
Apesar da declaração, não há comprovação científica de que os eventos meteorológicos extremos sejam a causa direta de terremotos.
O terremoto que assolou o Marrocos ocorreu na sexta-feira (8) em Ighil, nas montanhas do Alto Atlas, cerca de 70 quilômetros a sudoeste da cidade turística de Marrakech. Nesta segunda, o Ministério do Interior marroquino atualizou o número de mortes para 2.497, outras 2.476 pessoas ficaram feridas.
Estima-se que um terço da população da cidade de Marrakech foi afetada pelo sismo de magnitude 6,8. O maior registrado desde 1960, onde um terremoto de magnitude abalou a cidade de Agadir, causando entre 12.000 e 15.000 mortes.
A região norte do Marrocos está localizada entre as placas tectônicas africana e euroasiática. Este local não costuma ter abalos sísmicos dessa magnitude.
A União Europeia junto com a cúpula do G20 emitiram uma declaração em apoio ao Marrocos: “Juntamente com todos os nossos parceiros internacionais, apoiamos o Marrocos na prestação de todo o apoio necessário para quaisquer necessidades financeiras urgentes a curto prazo e para os esforços de reconstrução”.
A cerimônia marca a passagem da presidência do G20 da Índia para o Brasil. No entanto, oficialmente, o país só assumiu a liderança do grupo a partir de 1º de dezembro. O mandato brasileiro vai até novembro de 2024.