Após receber mais de 20 000 inscrições e realizar um processo seletivo rigoroso ao longo de dois meses, o Magalu selecionou os 13 profissionais que formarão sua primeira turma de trainee em Inteligência Artificial.
Os aprovados contam com formação nos diversos ramos da engenharia, além de matemática e tecnologia. O programa, com início em 2 de fevereiro, está diretamente relacionado ao novo ciclo estratégico da companhia, que terá como um de seus principais pilares o chamado AI commerce – o uso da inteligência artificial, de ponta a ponta, na jornada de compra do consumidor.
“Selecionamos talentos formados nas melhores instituições do país, que passarão por um treinamento intenso e imersivo em LLMs, IA e machine learning, enquanto passam pelas diversas áreas da companhia”, diz Patricia Pugas, diretora executiva de gestão de pessoas do Magalu. “A ideia é que esse time seja um multiplicador do conhecimento e do entusiasmo com as possibilidades da IA em toda a organização.”
Além da vivência prática no dia a dia das diversas áreas de negócio do Magalu, os participantes terão acesso a conteúdos customizados da Alura, parceira do Magalu no desenvolvimento das trilhas de conhecimento em tecnologia. Puderam se candidatar profissionais formados entre dezembro de 2022 e dezembro de 2025, em cursos de exatas, não necessariamente ligados à tecnologia.
A iniciativa do Magalu destaca-se no mercado brasileiro por focar especificamente em uma especialidade técnica (IA), enquanto outros programas de tecnologia costumam ser mais generalistas.
Enquanto empresas como Itaú e Mercado Livre possuem programas robustos de tecnologia, o Magalu aposta na formação de “multiplicadores”. A ideia não é apenas ter programadores, mas líderes técnicos que entendam o negócio e saibam onde a IA pode gerar mais lucro ou eficiência. Esse movimento é uma resposta direta à escassez de profissionais de dados no Brasil, optando por “formar em casa” talentos das melhores universidades do país em vez de apenas buscar profissionais prontos no mercado.
