Cada passo, desafio e aprendizado vale mais do que qualquer linha de chegada
A minha jornada foi delineada com base em planejamentos conscientes, foco, dedicação extrema, coerência em todas as tomadas de decisões e consistência nas ações. Sempre tracei metas orientado por princípios robustos, ciente de que poderia alcançar os objetivos almejados desde jovem, exercendo os meus deveres com o devido esmero e, paulatinamente, superando os desafios inerentes ao ofício de um executivo. Com muito orgulho, construí uma sólida carreira na InterCement, companhia na qual trabalhei até julho de 2024.
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Nasci em Mato Grosso do Sul, na cidade de Três Lagoas, em 7 de maio de 1979, mas fui criado em Dourados (MS). Meu pai, Hélio Congro Filho, é engenheiro civil e minha mãe, Mercedes Martinez Rodrigues Congro, é pedagoga, sendo que tenho duas irmãs mais velhas, além de um irmão mais novo. Na época de optar por uma faculdade identifiquei que Engenharia Elétrica abrangeria um ramo mais amplo da computação, visto que sempre fui muito conectado à tecnologia. Sendo assim, ingressei na Universidade Federal de Itajubá, em Minas Gerais, onde me graduei em 2001. Tratou-se de uma decisão difícil ir morar a mais de 1.300 km de distância da minha família, no entanto, para estudar em uma das melhores universidades do Brasil. Recebi o incentivo de todos para enveredar por essa rota, visto que realmente é uma instituição bastante conceituada. Na faculdade, fui bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) durante um ano, experiência que me proveu enorme conhecimento técnico, ajudou a aprimorar relacionamentos e foi muito importante em meu desenvolvimento como engenheiro.
Durante o curso, me dediquei integralmente aos estudos por três anos e meio; no meio do terceiro ano, estagiei por seis meses em uma empresa provedora de internet, atuando com assistência técnica para os usuários. Foi uma atividade que me ajudou muito a entender em campo realidades distintas e desenvolver a criatividade para a resolução de problemas. No último ano do curso de Engenharia, a universidade propiciava uma grade de horários diferenciada, que permitia a possibilidade para estágio em outras cidades da região.
Amparado por tal iniciativa, passei a morar em São José dos Campos (SP), onde consegui uma vaga de estágio em um programa chamado e-talents na empresa NEC do Brasil. O programa consistia em um job rotation em diversas áreas da companhia, especialmente na área de Projetos, abarcando Engenharia de Sistemas e setor de Finanças. Ao término do estágio, recebi a proposta para ser efetivado, mas fui aprovado como trainee da InterCement, no início de 2002, e assim comecei a minha trajetória na corporação.
A consistente e inspiradora trajetória na InterCement
Decidi seguir a carreira na InterCement por observar que existia a possibilidade de crescimento, visto que o programa de trainee era bastante estruturado e me apoiaria no desenvolvimento das minhas competências. De imediato, fui alocado em Bodoquena (MS), uma cidade com 8.000 habitantes, onde a empresa tem uma fábrica de cimento. A princípio, ficaria durante um ano, mas conforme lograva sucesso, alcançava outras posições na fábrica, fui permanecendo na unidade durante seis anos. Dentre minhas atribuições, trabalhei em diversas áreas como ensacamento/expedição, produção e manutenção, até ser promovido a gerente industrial da unidade, em 2007.
Nas diversas áreas de atuação pelas quais era responsável, sempre entreguei excelentes resultados, inclusive, essa é uma característica que me move, acredito muito que precisamos sempre realizar o básico de forma muito eficiente. Às vezes, as pessoas pensam na inovação, algo extremamente importante, mas é primordial se atentar ao trivial, pois em alguns momentos a melhor inovação é fazer o básico bem-feito. Outro aspecto importante e de destaque é sempre estar antenado às questões estratégicas da organização. No início de minha carreira, apesar de exercer funções de gestão operacional, sempre estive conectado, ciente e participativo nos assuntos estratégicos da empresa.
Conforme a empresa crescia, englobando o processo de aquisições de outras operações, tive a oportunidade para participar dos processos de integração. Estive presente nas integrações da Loma Negra, na Argentina, e da Cimpor, uma operação global, proporcionando-me a experiência de adquirir outras visões, vivenciar culturas diversas, pessoas e de trabalhar de formas distintas.
Minha passagem por Bodoquena foi muito rica. Ainda como gerente, conseguimos elevar o patamar de performance da unidade, que se destacou como uma das referências em gestão de pessoas e resultados. Nesse período, participei do processo de integração com a Loma Negra e fiquei como corresponsável de integração de todo o processo de gestão e manutenção das companhias envolvidas. Decidimos qual seria o novo modelo, levando-se em consideração os processos e possíveis ganhos dessa sinergia. Em 2008, fui transferido para ser o gerente das unidades de Ijaci (MG) e Jacareí (SP), que representavam a maior operação da empresa.
A jornada em Ijaci foi outra experiência muito marcante em minha carreira profissional. A fábrica, considerada a mais moderna da América Latina, na época, não apresentava os resultados esperados mesmo com um time reconhecido, composto pelos melhores profissionais da empresa. Com muito trabalho em equipe, alinhamento, intensa dedicação e metodologia, a unidade apresentou uma forte recuperação e passou a ser a referência em performance, segurança, meio ambiente e gestão de pessoas.
Após a estabilização da operação, fui indicado para liderar um projeto de três meses na unidade de Moçambique, que consistia em um diagnóstico completo, para melhoria de performance do país. Foi apresentado um plano de ação multidisciplinar, com o propósito de realizar melhorias, englobando as condições operacionais e também as necessidades de mudança na gestão de pessoas e metodologias. O projeto gerou um engajamento diferenciado, com planos muito bem focados e direcionados aos pontos críticos. Foi um marco na evolução da performance dos resultados do país.
O desafio como diretor de Desenvolvimento Organizacional
Ao regressar, após a integração da Cimpor, fui chamado para ser o gerente industrial regional de Minas Gerais e do Centro-Oeste, liderando operações relevantes, abarcando mais de 60% do volume produtivo. Durante três anos, fiquei à frente de cinco fábricas e, na sequência, ocorreu um processo de assessment no grupo, resultando em uma proposta bastante inusitada para assumir uma diretoria no Brasil, na posição de diretor de Desenvolvimento Organizacional, abarcando os setores de segurança, meio ambiente, saúde, inovação, responsabilidade social e recursos humanos.
Ponderei bastante acerca do desafio, pois tinha dúvidas sobre administrar segmentos completamente diferentes da minha zona de atuação. Contudo, após feedbacks positivos, mesmo com meu elevado conhecimento técnico/gestão, capacidade de entregar resultados e fazer as coisas acontecerem, precisava desenvolver novas competências e minha missão seria a de desenvolver outras características essenciais na gestão de negócios, que abrangem a capacidade de influenciar, de impor visão estratégica, partindo da visão operacional e contemplar o todo, analisando segmentos de uma empresa como o financeiro, comercial, logística, suprimentos e claro, a área industrial.
Em 2014, aceitei a incitação e esse movimento certamente me ajudou em meu desenvolvimento pessoal e profissional, tirando-me da minha zona de conforto. Essa jornada permitiu um enorme aprendizado. Eram interações diárias com áreas da empresa fora do meu conhecimento de formação. Essa situação me permitiu evoluir em aspectos comportamentais importantes. Conseguimos criar grandes parcerias nas quais edificamos os planos estratégicos com os demais líderes. Isso ampliou minha visão geral e me marcou como um aprendizado muito significativo.
A experiência como expatriado e as seguidas promoções
Outra manobra notável remete à oferta de expatriação recebida para ser diretor industrial na África do Sul, em 2017. O desafio era muito interessante, já detinha todas as competências no campo técnico pelas experiências anteriores em posições industriais e também havia desenvolvido outras competências na passagem como diretor de Desenvolvimento Organizacional. A oportunidade de atuar em outro país seria um terreno fértil para praticar todo o conhecimento e todas as competências adquiridas nos últimos anos.
A jornada na África do Sul foi fantástica! Atuar em um ambiente com uma cultura completamente distinta do Brasil, com pessoas e línguas diferentes, me permitiu um crescimento pessoal e profissional que carrego comigo até hoje, certo misto de saudosismo com sensação de dever cumprido e muito orgulho dessa experiência. Diversos recordes de produtividade foram alcançados, inúmeros desafios foram enfrentados e superados. A chegada em um ambiente completamente diferente me fez praticar todas as competências adquiridas ao longo da minha carreira com muito trabalho em equipe, que se resume por meio do lindo provérbio africano: “Se você quer ir rápido, vá sozinho. Se quiser ir longe, vá acompanhado”.
Além da evolução profissional e pessoal, foi nesse período que descobri a corrida. Minha expatriação foi na cidade de Durban, onde acontece todo ano a ultramaratona Comrades, com a presença de mais de 20 mil pessoas perseguindo o sonho de conquistar essa medalha. Me desafiei, treinei muito e consegui completar a famosa distância de 90 km, nos anos de 2018 e 2019. A corrida me ajudou com o meu autoconhecimento e a minha busca do equilíbrio, facilitando o processo de adaptação. Permaneci na África do Sul por três anos. Até hoje a corrida continua fazendo parte da minha vida, na verdade, já se transformou em um estilo de vida e me apoia dia a dia na superação dos desafios diários da nossa jornada.
Retornei ao Brasil em julho de 2019, e assumi uma posição técnica, corporativa, com escopo voltado para todas as operações da InterCement. Em outubro daquele ano, providenciamos uma consolidação que resultou em minha colocação como referente da operação industrial do Brasil. Essa jornada com a nova diretoria do Brasil permitiu a realização de um trabalho diferenciado que resultou em grandes evoluções em todas as áreas da empresa. Destaca-se a questão da sustentabilidade, que vem dia a dia crescendo em todo mundo e que, especialmente, é um valor da InterCement. Em abril de 2021, incorporei essa diretoria às atividades, sendo promovido a vice-presidente industrial.
Sou um apaixonado pelo que faço, e isso é um ingrediente essencial para o alcance do sucesso, além disso, tenho a minha base de sustentação: a família que construí com minha esposa Bárbara, que conheci na faculdade, em Itajubá. Fruto dessa relação temos dois filhos, Henrique e Beatriz
O resultado deriva do que se é executado diariamente
Os meus principais cases de sucesso estão diretamente ligados aos processos de integrações efetuados ao longo da trajetória supracitada. A aquisição da Loma Negra marcou como um projeto de enorme sucesso, assim como a da Cimpor, principalmente nos aspectos das integrações dos modelos de negócios e diferenças culturais. Enfim, trata-se de iniciativas que me fizerem crescer muito como profissional.
A oportunidade em Moçambique me proporcionou desenvolver um olhar mais humanizado em minhas atividades e a importância plena das pessoas na construção de uma jornada. A condição de vida de grande parte da população moçambicana está abaixo da média mundial. Nesse contexto, por exemplo, a gestão de segurança do trabalho tem grandes desafios. Ao dialogar com os profissionais sobre esse tema, fica evidente o abismo que existe entre os padrões desejados e as práticas. Para conseguir evolução e o engajamento de todos, é fundamental que todos os profissionais tenham a capacidade de adaptar sua linguagem à cultura e ao seu público-alvo.
A própria transformação cultural da unidade de Ijaci (MG), quando ocupei o cargo gerencial, em 2008, à frente da maior unidade do grupo, também foi marcante. Atualmente, é a planta mais rentável da empresa e a considero como um grande legado, motivo de muito orgulho até hoje. As pessoas acreditaram na empreitada e a mudança cultural permaneceu, com o viés vencedor, de sempre buscar o melhor, com o equilíbrio nos âmbitos pessoais e profissionais, com a noção de que a jornada é mais importante do que o próprio resultado.
O crescimento exponencial fora da zona de conforto
Contudo, meu grande ponto de inflexão profissional se deu ao assumir como diretor de Desenvolvimento Organizacional – por mais que fosse aberto ao novo, houve certo momento de ponderação. Mas, devido a todo o suporte recebido, incentivos e minhas atitudes, fui percebendo que, sim, estava preparado para aceitar o desafio – e meu nível de confiança subiu. Uma coisa é deter a noção do desafio; outra, é vivenciar o cotidiano de algo inédito.
Foi o turning point que me deixou mais completo, além de ter me tirado da zona de conforto. Ao ingressar neste cargo, tive contato com outro mundo, novos negócios, novas áreas e outros tópicos.
Inicialmente, precisei aprender com essa nova função, assimilando novas temáticas, avaliando o poder de influência necessário para impactar as equipes, sem impor a gestão direta. Isso gera muito mais amplitude nas tomadas de decisões, além de prover enorme engajamento entre os colaboradores. Foi bastante desafiador no início, mas acarretou uma visão bem mais completa do negócio – e é algo que vem me ajudando até hoje em minha carreira. Sou muito grato por ter aceito a posição e aprendido novas competências nessa jornada.
Espelhe-se nos exemplos positivos
Evidentemente, ao longo dessa trajetória, a figura mais inspiradora em minha vida foi o meu pai. Ele sempre trabalhou bastante, com dedicação, comprometimento e foco em seus propósitos. Tratei de incorporar tais valores desde criança, inclusive o acompanhando no escritório, aprendendo o valor da disciplina e observando seu modo de atuar e o senso de responsabilidade.
Em minha carreira, sempre aprendi com as características positivas de todos os meus chefes. Isso me ajudou demais a vislumbrar coisas que pretendo praticar e evoluir. Analiso atentamente, reflito e executo assim uma espécie de mentoria prática junto aos meus chefes. Destaco a confiança de poder partilhar com eles muitos tópicos pertinentes, dos mais diversos espectros. Essa possibilidade de aprender com os mais diversos tipos de pessoas me ajuda a ser cada dia um profissional e uma pessoa mais completa.
Estruture seu plano de carreira com foco e dedicação
Ressalto que permanecer muito focado em cargos e crescimento profissional pode se tornar uma imensa arapuca no mundo corporativo. Hoje em dia, principalmente em relação às novas gerações, existe uma ansiedade colossal em galgar os degraus da pirâmide executiva sem contar com a devida experiência e o planejamento necessário. Não há problema em almejar posições altas, amparado pela ambição sadia, porém, em contrapartida, é essencial investir em estudo, ter dedicação e a prática consolidada.
Sempre tive o meu plano de carreira estabelecido comigo mesmo, combinando com os meus chefes os passos vindouros, de forma que a organização e as pessoas envolvidas apoiassem minhas intenções. Até como forma de me orientar corretamente, evitando possíveis frustrações. Não raro, me deparo com jovens profissionais que desejam atingir posições gerenciais, mas possuem dificuldade em se expressar, mantendo o sonho represado.
Estar aberto a ouvir todos os tipos de feedbacks trata-se de algo primordial para que a carreira evolua. Pular etapas pode funcionar, mas pode gerar sofrimentos, visto a falta do desenvolvimento apropriado, portanto, precisamos nos preparar sempre. Enfim, planejar a carreira, reservar tempo para refletir, dialogar, alinhar as metas e ter a convicção das decisões que serão tomadas impedem a estagnação.
O valor da escuta ativa, da humildade e da coerência
Ao ponderar sobre o perfil adequado do líder contemporâneo, o primeiro ponto a ser considerado é esmerar-se em possuir a escuta ativa. Muitas das construções coletivas, que geram resultados, são sustentadas por meio de diálogos assertivos, com contrapontos plausíveis, embasados com muita confiança. Então, se deparar com o divergente e processar tais informações, inserindo-as nas tomadas de decisões, compõe um elemento imprescindível para quem está à frente de equipes, desafios, alguma área ou de algum negócio.
Realço ainda como a convivência de anos atrás com determinado indivíduo não significa que ele continue o mesmo – ele pode ter mudado em inúmeros aspectos. É preciso reaprender a conviver, e isso só acontecerá no dia a dia, estando junto e ouvindo de verdade. O estar junto na posição executiva muitas vezes não é possível presencialmente, mas o mundo virtual viabiliza essa comunicação, os canais de comunicação precisam ser praticados.
Outro tópico remete à humildade. É comum enxergar no mercado inúmeros profissionais que possuem um elevado nível de arrogância que impede uma boa comunicação. Esse tipo de comportamento pode gerar uma situação na qual esses executivos se “blindam” em uma bolha, impedindo uma relação de confiança e escuta ativa com os times e demais colaboradores. É essencial escutar as pessoas, reservando um tempo na agenda para dialogar, independentemente do nível hierárquico. Todas as pessoas querem ser ouvidas, provendo o sentimento de pertencimento, o anseio de fazer parte do algo a mais.
Alia-se a esses tópicos o valor da consistência e da coerência. Somos exemplos a muitas pessoas, que se espelham em nosso comportamento e atitudes, portanto, a prática, as decisões e o dia a dia precisam ser coerentes e consistentes. Cito o ditado latino que diz “as palavras movem, mas os exemplos arrastam”.
Conecte-se ao ambiente e atue com paixão
No que se concerne aos liderados, aos jovens, costumo sinalizar a importância da paixão e do engajamento naquilo que é proposto a se realizar. O profissional tem de ser otimista, impor a atitude positiva – acredito muito em trocas de energia. Se a pessoa está atuando em uma companhia da qual não gosta, isso pode drenar energias, impedindo de efetuar suas tarefas cotidianas.
A questão de se conectar ao ambiente também é bastante relevante. Antes de qualquer coisa, estar alinhado às propostas e aos valores da corporação é ponto pacífico. As características intrínsecas dos indivíduos devem se adequar às demandas, ao valor e ao propósito da empresa, ramo e setor que atua. Obviamente, como gestor, trato de propiciar o melhor cenário possível, em que a diversidade deve ser potencializada, para os funcionários operarem com equilíbrio, logrando resultados expressivos para a companhia e para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Além disso, destaco a capacidade de se conectar e compreender rapidamente os cenários e como se adaptar, com flexibilidade, pois tudo muda muito rapidamente. Sem adaptabilidade, o profissional torna-se defasado e acaba sendo preterido pelo mercado. Já as questões técnicas passam pela vontade de aprender, e isso pode e deve ser provido inclusive pelas instituições, seja com treinamentos ou com investimentos em cursos. No entanto, a vontade individual e a curiosidade são um dos elementos mais importantes para adquirir conhecimentos técnicos.
Cooperação é mais importante do que a competição
No momento, meu principal desafio é explanar para todos os profissionais as transformações que o mundo vem passando. Em nossas operações, temos profissionais com muito tempo de casa e tais mudanças precisam tocá-los de forma genuína, com o intuito de construir um propósito ainda maior, que irá auxiliar na superação dos desafios e, consequentemente, melhorar a produção de resultados.
Aproveito para frisar como a colaboração impera sobre a competitividade interna. Quando as pessoas se engajam e vislumbram o propósito, isso deriva em muitas diferenças positivas para suas vidas e no ambiente de trabalho. A busca por um melhor ambiente de trabalho, pautado em confiança e em desenvolvimento, também é um dos grandes pilares da nossa jornada.
Além disso, os desafios relacionados às pautas da sustentabilidade, envolvendo as questões climáticas e ambientais são constantes e me inspiram sempre a me atualizar constantemente. Além disso, busco estipular metas, resguardado pelo perfeito equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Nesse processo, conforme citei, a prática da corrida e o carinho da família me ajudam nessa relação.
Mudanças fazem parte do seu desenvolvimento
Em julho de 2024, decidi redirecionar minha trajetória profissional ao aceitar o desafio de ingressar no Grupo Unipar. Após mais de 22 anos dedicados a uma única organização, trabalhando em diferentes áreas e países, construí um legado significativo e recebi um reconhecimento diferenciado por essa jornada. O processo de despedida e transição foi repleto de emoção, evidenciando na prática como uma jornada equilibrada, consistente e coerente impacta a vida das pessoas ao nosso redor.
Com gratidão e um profundo senso de realização, encerrei um ciclo virtuoso em minha carreira. Em agosto, comecei uma nova etapa no Grupo Unipar como Diretor Executivo Industrial, com uma grande expectativa de contribuir para a continuidade do crescimento e do desenvolvimento profissional de todos que estiverem juntos nessa jornada.
A jornada diferenciada resulta em sucesso
Muito se fala em carreira e sucesso, mas não existe nenhuma métrica capaz de comparar o sucesso entre pessoas. Essa avaliação deve ser individual. Você precisa estar feliz com a sua vida! É muito importante que cada um avalie em uma reflexão interna como está a sua jornada, se o equilíbrio é parte de sua rotina, se o aprendizado e o desenvolvimento diário estão acontecendo, se a vontade e a energia para acordar a cada dia e fazer coisas melhores estão presentes. Todos esses elementos certamente irão transformar sua jornada ainda mais vitoriosa.
É essencial se esforçar para progredir de maneira estruturada e consciente com o objetivo de se tornar um indivíduo melhor, mais feliz e principalmente, equilibrando os aspectos pessoais e profissionais para a construção de uma jornada plena, que, com certeza, será um sucesso!