Mais de 55 mil corredores tomaram as ruas de Nova York neste domingo (2) para a tradicional Maratona de Nova York. Além de ser uma das provas mais populares e prestigiadas do calendário esportivo mundial, o evento se consolida como um gigantesco motor econômico, com um impacto anual estimado em até US$ 1 bilhão na economia local.
O valor é gerado pela soma de gastos em hospedagem, alimentação, transporte, turismo e comércio, atraídos por participantes e familiares de mais de 140 países.
Embora seja organizada pela entidade sem fins lucrativos New York Road Runners (NYRR), a corrida movimenta uma poderosa engrenagem financeira. Em 2024, a maratona gerou US$ 427 milhões em impacto direto na economia, segundo dados da própria NYRR.
A movimentação financeira se traduz em benefícios concretos para a cidade: Mais de 5 mil empregos gerados, US$ 384 milhões em salários e US$ 54 milhões em tributos para a cidade.
Um estudo do Mastercard Economics Institute reforça o cenário ao apontar que o consumo em bairros como Brooklyn e Queens pode aumentar em até 40% no dia da corrida, com restaurantes, cafeterias e pequenos comércios registrando picos de movimento.
A Maratona, que integra o seleto grupo das seis maiores do mundo, também impulsiona a ocupação hoteleira e reforça a imagem da cidade como destino global de esportes e lazer. Analistas da Brand Finance estimam que o conjunto das 50 maiores maratonas do mundo gera US$ 5,2 bilhões anualmente, com Nova York respondendo por uma fatia significativa desse montante.
Apesar do saldo positivo, o evento não está livre de custos logísticos. A autoridade de transportes da cidade (MTA) cobra cerca de US$ 750 mil dos organizadores como compensação pelas perdas de pedágio durante o fechamento da Ponte Verrazzano.









