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Home Agronegócio

MelkStad encontra na automação o equilíbrio para expansão escalonada e sustentável

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
02/06/2025
em Agronegócio
A A
MelkStad encontra na automação o equilíbrio para extrair o máximo potencial do rebanho leiteiro

Odair Trautenmuller, coordenador da ordenha robotizada e Diogo Vriesman, sócio-diretor da MelkStad Agropecuária Ltda. MelkStad

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A Fazenda MelkStad, localizada em Carambeí (PR), está colhendo os frutos de sua aposta na ordenha robotizada. Com 2.200 vacas em lactação, a propriedade produz atualmente 95 mil litros de leite diários – 84 mil litros no sistema rotativo (média de 42 litros/vaca/dia) e 11 mil litros nos robôs Lely (média de 55 litros/vaca/dia). A diferença de produtividade, somada a ganhos em eficiência operacional e bem-estar animal, consolida a automação como peça central na estratégia de crescimento da fazenda.

A implementação dos robôs Lely começou em maio de 2021, quando a MelkStad buscava uma solução para expandir sua produção sem sobrecarregar a estrutura existente. “O sistema rotativo estava próximo do limite, e os robôs nos permitiram crescer de forma escalonada, com melhor rentabilidade”, explica o gerente administrativo e financeiro da propriedade, Júlio Meirelles. O modelo mostrou-se tão eficiente que a fazenda planeja adotá-lo em toda sua expansão futura. “É um sistema que combina alta produtividade com sustentabilidade econômica”, afirma.

A chave do sucesso está no equilíbrio entre frequência de ordenha, lotação por robô e desempenho individual dos animais. “Não se trata apenas de ordenhar mais vezes, mas de otimizar todo o sistema para extrair o máximo de leite com o mínimo de estresse”, diz Meirelles. Vacas adaptadas ao robô – principalmente em sua terceira ou quarta lactações – apresentam melhor conformação de tetos, fluxo de leite mais rápido e menor tempo de ordenha, atingindo níveis próximos de seu potencial genético.

A automação também trouxe mudanças significativas na gestão de pessoas. Enquanto a ordenha rotatória exige equipes de ordenhadores para cada turno de ordenha, os robôs demandam menos colaboradores, porém mais especializados. “Precisamos de técnicos ágeis para manutenção, mas as tarefas diárias são mais tranquilas e precisas, determinadas dentro processos pre-definidos, que são geridos pelo programa de gestão dos robôs Lely, Horizon.”, comenta Meirelles. O resultado é uma equipe mais estável e motivada, com menor rotatividade e maior satisfação no trabalho.

No campo do bem-estar animal, os ganhos são igualmente expressivos. O tempo que as vacas passam longe do confinamento cai pela metade em comparação ao sistema rotativo, reduzindo o estresse. As vacas no sistema não robotizado passam um tempo longo caminho da rotatória para serem ordenhadas, 3 vezes ao dia. Além disso, os robôs permitem ajustes individuais na alimentação conforme a fase de lactação e identificam com precisão animais que necessitam de manejo específico. “Tudo isso se reflete em maior consumo de matéria seca, melhor saúde e reprodução”, destaca Meirelles.

Para o sócio-diretor da MelkStad, Diogo Vriesman, o maior diferencial da ordenha robotizada está no comportamento das vacas. “As vacas produzem mais leite porque ficam em paz. Ninguém está conduzindo, tocando ou pressionando o animal o tempo todo, como ocorre na ordenha convencional”, afirma. “Elas comem, deitam ou se dirigem ao robô quando querem. Isso reduz o estresse e melhora muito o temperamento. As vacas dos robôs são ainda mais dóceis do que o restante do rebanho”, completa. 

Com 1.400 hectares dedicados à produção de alimentos – incluindo culturas como alfafa, milho e soja – e uma equipe de 150 colaboradores, a MelkStad tem bases sólidas para continuar crescendo. A ordenha robotizada será o motor desse avanço, unindo alta tecnologia, bem-estar animal e gestão eficiente. “Aprendemos muito nos últimos quatro anos e hoje temos um modelo comprovadamente escalável e rentável”, conclui Meirelles. A lição está clara: no futuro da pecuária leiteira, automação e inteligência de manejo caminham juntas.

Tags: AgronegócioEmpresasInvestimentosNegóciosSustentabilidade
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