A Exxon Mobil comprou a Pioneer Natural Resources por US$59,5 bilhões, a maior aquisição em mais de duas décadas, na corrida para se tornar a principal produtora de xisto. Esta aquisição torna a Exxon a principal produtora no Permiano, a bacia de petróleo mais importante do mundo fora dos países da Opep(Organização dos Países Exportadores de Petróleo).
A Exxon saiu de um período marcado por perdas profundas e dívidas enormes nos últimos dois anos, cortando custos, vendendo dezenas de ativos e se beneficiando dos altos preços da energia, estimulados pela invasão da Ucrânia pela Rússia
Porém, para ser concretizado, o acordo precisa da aprovação da administração Biden.
Essa união promete ampliar a produção de área para quase 4,5 milhões de barris de petróleo, impactando todo o setor petrolífero. Essa movimentação sinaliza que a política energética dos Estados Unidos não vai se mover contra os combustíveis fósseis de maneira relevante, mesmo com o incentivo do governo para a indústria automobilística investir em carros elétricos.
O CEO da Exxon, Darren Woods, tem rejeitado a pressão política e de investidores para mudar de estratégia e adotar a energia renovável, como fizeram as grandes petrolíferas europeias. Ele enfrentou duras críticas por manter uma estratégia fortemente dependente do petróleo em um momento em que as preocupações com o clima se tornaram mais urgentes.