Por anos, o México esteve em segundo plano na região para os bancos de investimento, com um desempenho constante, mas ofuscado pelo Brasil. Há uma crescente convicção em Wall Street de que o país está prestes a ter um avanço, se conseguir evitar desperdiçar a oportunidade.
O Bank of America, o Morgan Stanley e o Goldman Sachs preveem que a receita de investment banking do México aumentará este ano. A porcentagem de investimento em 2023 subiu para 20%, ante 13% em 2022.
O Santander, o principal coordenador local de emissão de títulos do ano passado, investirá US$ 1,5 bilhão para fortalecer a tecnologia para clientes de varejo.
O México vive um momento de alta, com o potencial de se beneficiar por décadas de um impulso do movimento de “nearshoring” na era pós-covid, que está trazendo novas fábricas produzindo desde laptops até carros. Com empregos abundantes e salários altos, o setor industrial tem crescido e conquistado atenção mundial.
Até 2025, o crescimento econômico tende a ficar acima da expansão do Brasil, segundo estimativas.