Microsoft e PNNL criam nova bateria com IA para acelerar descobertas científicas

Os cientistas dizem que uma combinação de IA avançada com a computação em nuvem de próxima geração está acelerando o ritmo da descoberta a velocidades inimagináveis

Um cientista da Microsoft que trabalha com a plataforma Azure Quantum Elements.

Nesta terça-feira, 9/01, a Microsoft e a Pacific Northwest National Laboratory (PNNL), um Departamento de Energia (DOE) laboratorial de alcance global localizado em Richland, Washington, EUA, anunciam uma parceria que pode reduzir em mais de 70% a quantidade de lítio usado na composição das baterias em um período de tempo reduzido para menos de 9 meses. 

No início deste ano, eles estabeleceram a prova de conceito de um protótipo de bateria, criada a partir de um novo material, identificado com o auxílio da IA da Microsoft e de um computador de alto desempenho (HPC), que foi validado e sintetizado no PNNL.

A colaboração utilizou o Microsoft Azure Quantum Elements para reduzir 32 milhões de materiais potenciais para 18 candidatos promissores em apenas 80 horas – reduzindo significativamente um processo de pesquisa que poderia levar décadas por meio das metodologias de pesquisa tradicionais. Este é um primeiro passo promissor, estabelecendo a base para as duas organizações enquanto continuam a colaborar no projeto.

Essa descoberta e o protótipo da bateria são uma continuidade dos lançamentos do Azure Quantum Elementsde junho de 2023, para ajudar as organizações a se prepararem para a computação quântica em escala, resolvendo problemas de química quântica, hoje, com IA e HPC, e obtendo acesso prioritário ao supercomputador quântico da Microsoft no futuro. A Microsoft iniciou este projeto de bateria para provar que a descoberta de novos materiais era possível e pode ser aplicada a outras questões urgentes. 

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