Microsoft levanta R$ 164 bilhões para investimentos em IA

Junto da BlackRock, o objetivo da parceria é investir em data centers e outras infraestruturas que suportam a inteligência artificial

A BlackRock e a Microsoft estão unindo forças para investir em data centers e outras infraestruturas que suportam a inteligência artificial (IA). A iniciativa, chamada de Parceria Global de Investimento em Infraestrutura de IA, tem como objetivo atrair US$ 30 bilhões em capital privado, com potencial de alavancar até US$ 100 bilhões em investimentos, conforme anunciado pelas empresas na última terça-feira.

Os investimentos em infraestrutura, incluindo projetos de energia, serão concentrados majoritariamente nos Estados Unidos, com parte dos recursos sendo destinada a países parceiros dos EUA, segundo o comunicado.

“Mobilizar capital privado para construir infraestrutura de IA, como data centers e energia, desbloqueará uma oportunidade de investimento de longo prazo de trilhões de dólares,” disse o CEO da BlackRock, Larry Fink, no comunicado.

A Nvidia contribuirá para a coalizão com sua expertise em data centers e fábricas de IA. A fabricante de chips tem investido fortemente no desenvolvimento de software, redes e outras tecnologias que considera fundamentais para a rápida implementação de sistemas completos de inteligência artificial.

A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, anunciou em janeiro a aquisição da GIP por aproximadamente US$ 12,5 bilhões, e informou na semana passada que espera concluir a compra em 1º de outubro.

Enquanto isso, a Microsoft, que investiu US$ 13 bilhões no laboratório de pesquisa em IA OpenAI, está reformulando toda sua linha de produtos com foco em recursos de inteligência artificial. A empresa está expandindo significativamente seus investimentos em data centers e infraestrutura de computação para oferecer esses serviços.

Nos EUA, empresas de energia estão se apressando para suprir o aumento na demanda dos data centers de IA, que consomem grandes quantidades de energia. Segundo a Bloomberg Intelligence, o consumo de eletricidade por essas instalações pode crescer até 10 vezes os níveis atuais até 2030.

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