O Ministério Público da cidade de Nova York acusou na segunda-feira, 2, o ex-presidente dos EUA Donald Trump de ter feito manobras fraudulentas que implicaram em ganho de US$100 milhões.
O julgamento no tribunal no centro de Manhattan diz respeito a acusações da procuradora-geral do Estado, Letitia James, de que Trump teria inflado seus ativos e seu próprio patrimônio líquido entre 2011 e 2021 para obter empréstimos bancários em melhores condições e menores prêmios de seguro.
A procuradora-geral afirmou que Trump inflou seus ativos, incluindo sua cobertura na Trump Tower, em Manhattan, sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida, e várias outras torres comerciais e clubes de golfe, aumentando sua fortuna estimada em 2,2 bilhões de dólares.
A defesa afirma que as finanças de Trump e de toda a sua organização estão dentro da legalidade.
O julgamento de Trump está sendo supervisionado pelo juiz Arthur Engoron. O caso se concentra nas penalidades que Trump, os seus filhos adultos e dez das suas empresas terão de enfrentar depois de Engoron os ter considerado responsáveis por fraude, na semana passada.
O juiz cancelou os certificados comerciais das empresas que controlam os pilares do império de Trump e disse que nomeará administradores para supervisionar sua dissolução.