Mobly recebe pedido para revogação de oferta pública voluntária para aquisição

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Na última segunda-feira (12), a Mobly foi notificada pela Regain Participações Ltda. e por Paul Jean Marie Dubrule, fundadores da Tok&Stok. Eles solicitaram formalmente a revogação da Oferta Pública Voluntária (OPA) que visava a aquisição do controle da companhia.

Para contextualizar, Oferta Pública Voluntária (OPA) é um mecanismo pelo qual empresas ou investidores buscam comprar ações de uma companhia listada na bolsa, seja para fechar seu capital, obter controle acionário ou promover reestruturações.

Adicionalmente, os proponentes da oferta comunicaram que encaminharão o edital de revogação da OPA à B3 nesta terça-feira (13). A publicação oficial do anúncio de revogação está prevista para o dia 14 de maio de 2025, no jornal Valor Econômico.

Em resposta, a Mobly reafirmou que tanto seu conselho de administração quanto sua diretoria conduziram e continuam conduzindo suas ações em total conformidade com seus deveres fiduciários para com a empresa e seus acionistas diante da OPA que agora será revogada.

A intenção da família Dubrule, fundadora da Tok&Stok, de lançar uma oferta pela Mobly surgiu em março, mas logo foi considerada “inviável” pela diretoria e pelo conselho da companhia. A Mobly chegou a comunicar ao mercado que, através de uma investigação interna, identificou indícios de uma atuação conjunta e não divulgada na compra de suas ações. Essa aquisição supostamente ocorreu em condições distintas das estabelecidas no edital da oferta pública de ações.

Após identificar possíveis irregularidades na compra das ações envolvendo a família Dubrule, o Grupo XXXLutz e a Home4, a Mobly obteve autorização de seu conselho de administração para tomar as medidas legais apropriadas nas instâncias administrativa, cível e criminal.

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