Em 2035, a Geração Z representará 40% do mercado de luxo, de acordo com a consultoria Bain & Company. As redes sociais vem refletindo e confirmando essa estimativa, pois ao abrir o TikTok é quase impossível não se deparar com algum jovem “Gen Z” exibindo algum produto da sua marca favorita de luxo.
O reflexo desse consumismo das marcas de luxo, pode ter início na necessidade de consumir os mesmos produtos que seus ídolos e referências. A influenciadora digital, Malu Borges, de 33 anos, produz conteúdo para as redes sociais mostrando suas aquisições de alto padrão. Ela compartilha vídeos ao estilo “se arrume comigo”, onde mais de 4.6 milhões de pessoas seguem o perfil dela no Tik Tok. Esse movimento influencia milhões de fãs e seguidores, que no anseio de se parecer mais com sua influenciadora favorita, começam a consumir produtos iguais ao dela.
No ano de 2022, o mercado de luxo atingiu um volume recorde de 345 bilhões de euros, possibilitando que o francês Bernard Arnault, presidente e diretor-executivo da LVMH, se tornasse a pessoa mais rica do mundo, por um período de tempo.
Atentas a essa mudança de perfil dos clientes, as companhias de luxo tem investido no digital, principalmente na digitalização de vendas. Marcas como a Dior, Gucci, Louis Vuitton disponibilizam seus produtos em seus sites oficiais.
Ainda de acordo com a consultoria, oito em cada dez consumidores “Gen Z” no mundo afirmam seguir marcas de luxo nas redes sociais, se atentando aos reviews dos influenciadores nas redes sociais. E 75% dos consumidores da geração Z disseram que comparam algo depois de descobrir o produto em uma rede social.