No quarto trimestre de 2023, a Natura &CO encerrou com um prejuízo líquido consolidado de R$ 2,662 bilhões, uma perda que representou um aumento de 199% em relação ao mesmo período de 2022. O resultado, conforme indicado pela empresa, foi afetado pela perda de capital decorrente da venda da The Body Shop, cuja transação foi finalizada em dezembro do ano passado.
Excluindo os custos de transformação, de reestruturação, operações descontinuadas e outros não recorrentes, o lucro líquido underlying foi de R$ 506 milhões, ante uma perda de R$ 49 milhões do mesmo intervalo do ano anterior. As despesas financeiras líquidas totais foram de R$ 617 milhões no quarto trimestre de 2023, em comparação com despesas de R$ 502 milhões apuradas no mesmo período do ano anterior.
No período de outubro a dezembro, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) registrou uma queda, ficando negativo em R$ 55,7 milhões. Este valor contrasta com o Ebitda positivo de R$ 65,3 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.
“2023 foi um ano marcante para a Natura &Co, com avanços importantes e significativos nas frentes estratégica, operacional e financeira, e de balanço”, destaca o CEO do grupo, Fábio Barbosa, no release de resultados. Para o portal Exame, o CEO afirmou que a Avon Internacional deve ser um dos focos de investimento da marca em 2024.
“Na Avon Internacional estamos buscando maximizar o footprint, a presença em vários mercados. Em mercados menos lucrativos passa a ser mais com distribuição e nos mercados com mais potencial, estamos reforçando a marca”, relatou Barbosa.