A Nestlé Brasil trabalha com o objetivo de economizar o máximo possível de água em suas operações. Os investimentos em novas tecnologias de produção e em sistemas de tratamento e reuso de água realizados nos últimos 10 anos permitiram que a companhia alcançasse, em 2023, a economia de 2,1 bilhões de litros anuais em suas fábricas. O volume é equivalente ao consumo de quase 40 mil pessoas ao longo de 12 meses.
Neste momento, oito projetos de tratamento e reuso de água estão em andamento nas unidades fabris da companhia. A projeção para este ano é aumentar a economia do parque fabril em mais 115 milhões de litros anuais. Em 2025, outros 139 milhões de litros serão adicionados ao volume já economizado.
“Nós trabalhamos com o conceito de economia absoluta, o que significa que temos de procurar oportunidades de eficiência hídrica o tempo todo, seja com novas tecnologias, que reduzem o consumo na fabricação dos nossos produtos, seja com sistemas de tratamento e reuso”, afirma Donir Costa, diretor de engenharia da Nestlé Brasil.
Em 2025, o principal projeto de eficiência hídrica a ser inaugurado é o “Water Recovery”, que começou a ser implantado este ano na fábrica de Araras. Lá, será instalada uma estação de tratamento e reúso com capacidade de recuperar anualmente 237 milhões de litros de efluentes provenientes da fabricação de Nescafé. Depois de tratada, a água será reutilizada em processos industriais, como o de refrigeração. Neste caso, antes de iniciar a implantação, a Nestlé teve de desenvolver tecnologias específicas, em parceria com fornecedores, um trabalho que levou dois anos.
A jornada para aprimorar a eficiência do uso de recursos hídricos foi acelerada pela Nestlé na última década e não tem data para acabar. “O compromisso de sustentabilidade vem de longa data na Nestlé e a gestão dos recursos hídricos não deve ser apenas um tema de eficiência operacional, mas sim uma questão de sobrevivência de empresas e pessoas”, diz Costa.
Globalmente, a Nestlé tem o compromisso de aumentar a economia anual de suas fábricas em 8 bilhões de litros de água nos próximos cinco anos – até 2028. A operação brasileira, a terceira maior em vendas da multinacional, atrás apenas de Estados Unidos e China, deve contribuir com cerca de 500 milhões de litros desse total.