Nobel de Economia: Claudia Goldin é a vencedora

A professora da Universidade de Harvard é a terceira mulher a vencer o prêmio.

NBER/ Reprodução

Por seus estudos sobre mulheres no mercado de trabalho, o Prêmio Nobel de Economia de 2023 foi concedido a  Claudia Goldin. 

Nascida em Nova York, em 1946, a historiadora e economista é PHD pela Universidade de Chicago, professora na Henry Lee Professor of Economy e co-diretora da NBER´s Gender in the Economy Group.  

Seus estudos revelam a grande disparidade salarial existente entre homens e mulheres no mercado de trabalho, o chamado “gender gap”.  

Claudia Goldin vai receber 11 milhões de coroas suecas, o equivalente a US$900 mil.

O Estudo

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Claudia Goldin é mais conhecida pelo seu trabalho histórico sobre as mulheres na economia dos EUA. Os seus trabalhos mais influentes nesta área dizem respeito à história da procura de carreira e família por parte das mulheres, à coeducação no ensino superior, ao impacto da “pílula” nas decisões de carreira e casamento das mulheres, aos apelidos das mulheres após o casamento como indicador social, às razões pelas quais as mulheres são atualmente a maioria dos estudantes universitários e ao novo ciclo de vida do emprego das mulheres.

É autora e editora de vários livros, entre os quais: Understanding the Gender Gap: An Economic History of American Women (Oxford 1990), The Regulated Economy: A Historical Approach to Political Economy (com G. Libecap; University of Chicago Press 1994), The Defining Moment: The Defining Moment: The Great Depression and the American Economy in the Twentieth Century (com M. Bordo e E. White; University of Chicago Press 1998), Corruption and Reform: Lesson’s from America ‘s Economic History (com E. Glaeser; Chicago 2006), e Women Working Longer: Increased Employment at Older Ages (com L. Katz; Chicago, 2018). O seu livro The Race between Education and Technology (com L. Katz; Belknap Press, 2008, 2010) foi o vencedor do Prémio R.R. Hawkins 2008 para o trabalho académico mais notável em todas as disciplinas das artes e das ciências.

A pesquisa de Claudia Goldin recorreu a mais de 200 anos de dados nos Estados Unidos, acompanhando as diferenças e evoluções. 

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