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Home Agronegócio

Nova projeção indica moagem de 590 milhões de toneladas de cana no Centro-Sul

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
20/08/2025
em Agronegócio
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Em um dos cenários mais desafiadores da década, o processamento de cana-de-açúcar na atual safra deve atingir 590,4 milhões de toneladas, ficando 5% abaixo dos 621,9 milhões de toneladas do período 2024-2025. Com aproximadamente 60% da safra já realizada no Centro-Sul, dados atualizados pela SCA Brasil indicam diversos fatores que contribuem para esse resultado, destacando-se a queda no rendimento agrícola e a perda significativa na qualidade da matéria-prima.

Segundo o CEO da SCA Brasil, Martinho Seiiti Ono, em termos de produtividade, o índice de Tonelada de Cana por Hectare (TCH) deverá alcançar a marca de 74,7, queda de 4,8% em relação aos 78,5 verificados em 2024-2025. “Já a quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) cairá 5%, de 141,1 kg/t para 136,1 kg/t, o pior resultado das últimas safras. O somatório destes dois fatores resulta em um impacto total equivalente a 53 milhões de toneladas de cana a menos em relação à safra anterior”, ressalta o executivo.

Dados de conjuntura e projeções para o mercado, tendo como pano de fundo as condições climáticas no segundo semestre deste ano, estiveram em pauta na 15ª edição da série de Lives “Conexão SCA Brasil”, transmitida ao vivo pelo YouTube e Linkedln nesta terça-feira (19/08). Além da participação de Ono, o programa realizado mensalmente teve dois convidados especiais: o especialista em Inteligência de Mercado da Pecege Consultoria e Projetos, Raphael Delloiagono, e a meteorologista da Climatempo, Marcely Sondermann.

Segundo Delloiagono, embora esta safra esteja menos produtiva em relação às duas anteriores, que tiveram condições climáticas favoráveis no início da moagem e avançaram em ritmo recorde, a comparação das médias de 2023-2024 e 2024-2025 mostra que a produção no setor está dentro do esperado pelos especialistas do mercado. “Até o dia 01 de agosto, o volume acumulado era de 306,2 milhões de toneladas, muito próximo da linha histórica de 304,7 milhões de toneladas”, afirma.

O especialista acrescenta que ao longo das últimas semanas, a baixa produtividade agrícola dos canaviais apresentou recuperação gradual. “Em 10 de agosto, constatamos quebra acumulada de 8,2% frente ao mesmo período do ciclo anterior. A expectativa é que essa diferença diminua no decorrer do segundo semestre de 2025, uma vez que chuvas em abril e junho e temperaturas mais amenas reduziram os riscos de seca prolongada e incêndios em larga escala, fatores que haviam prejudicado fortemente a safra 2024-2025”, explica Delloiagono.

Quanto ao indicador de ATR total, considerando fatores como a menor produtividade e qualidade da cana, a Pecege constatou redução de quase 12% até o início deste mês. “Esse é um dos indicadores mais sensíveis do setor, pois reflete diretamente na capacidade de produção de açúcar e etanol”, avalia Delloiagono.

Apesar de adversidades verificadas no atual ritmo de produção, o setor sucroenergético tem direcionado maior volume de matéria-prima para a fabricação de açúcar. Nos cálculos da SCA Brasil, o mix a favor do produto alcançou recorde de 51,1%. Mesmo assim, a produção não deve ultrapassar 39,13 milhões de toneladas, cerca de 1 milhão a menos (-3%) que em 2024-2025.

“No etanol, a situação é mais delicada. O anidro produzido da cana e do milho deve aumentar 6%, saltando de 12,36 para 13,07 bilhões de litros. Já o hidratado terá queda expressiva de 13%, de 2,83 bilhões de litros, recuando de 22,59 bilhões de litros para 19,76 bilhões de litros”, observa Ono.

Segundo o executivo, a produção do biocombustível a partir do milho será decisiva para compensar parte das perdas na safra canavieira 2025-2026. Da produção total do biocombustível estimada em 32,83 bilhões de litros – 2 bilhões abaixo da safra passada –, 23 bilhões virão da cana-de-açúcar e 9,8 bilhões do milho.

Os números consolidam a expansão do etanol de milho, cuja fabricação deverá crescer 20%, saindo de 8,19 bilhões em 2024-2025 para 9,80 bilhões de litros ao final da safra 2025-2026. “Um avanço que ajuda a suavizar a retração do etanol de cana, reforçando o papel estratégico do grão na matriz energética”, pontua Ono.

Dados da SCA Brasil mostram que em função da menor oferta de hidratado e quebra na qualidade da cana, o mercado deverá buscar um ajuste de paridade entre o biocombustível e a gasolina. A expectativa é de que a relação de preços entre os dois, que vinha girando entre 65% e 67% em São Paulo, suba para 70% a 71% nos próximos meses.

Segundo dados da Climatempo, as perspectivas climáticas para a produção rural indicam que o final do corrente mês de agosto deve ser seco e quente. “Uma onda de calor deve se instalar na virada do mês e as temperaturas devem ficar acima da normalidade para as áreas produtoras de cana”, informou Marcely Sondermann.

Para a analista, a primavera de 2025 será influenciada pela instalação de um ‘leve’ fenômeno La Niña, que tende a favorecer a formação de corredores de umidade e temperaturas mais amenas nas principais regiões produtoras de cana do Centro-Sul. O mês de setembro deve começar seco e quente, com a persistência do bloqueio atmosférico e temperaturas acima da normalidade.

“A partir da segunda quinzena, as chuvas devem retornar, porém de forma gradativa e de fraca intensidade. Outubro deve ser chuvoso, enquanto projetamos para novembro maiores períodos sem chuvas, e atrelados a picos de calor”, conclui Sondermann.

Transmitidas ao vivo pelos canais da SCA Brasil no YouTube e no LinkedIn, as lives da série ‘Conexão SCA Brasil’, apresentadas pelo jornalista Adhemar Altieri, da MediaLink Comunicação Corporativa, com produção técnica da Propano Filmes, foram criadas para examinar assuntos de destaque no contexto do agronegócio nacional, com prioridade para temas próximos dos combustíveis renováveis e das compras corporativas em grupo, principais áreas de atuação da SCA Brasil.

Tags: AgronegócioCentro-SulMoagemProjeçãoSafra
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