Novo Nordisk supera expectativas de lucro e atinge 29,03 bilhões de coroas dinamarquesas

A gigante farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, conhecida pelo medicamento para diabetes e perda de peso Ozempic, divulgou nesta quarta-feira (7) um balanço financeiro robusto referente ao primeiro trimestre de 2025, superando as expectativas do mercado em termos de lucro e vendas. O desempenho positivo impulsionou as ações da companhia na bolsa de valores.

Entre janeiro e março, a Novo Nordisk registrou um lucro líquido de 29,03 bilhões de coroas dinamarquesas, um aumento de 14% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado também ficou acima da projeção de analistas consultados pela FactSet, que estimavam um lucro de 28,08 bilhões de coroas.

As vendas da empresa também apresentaram um crescimento significativo, alcançando 78,09 bilhões de coroas dinamarquesas, um avanço de 19% em relação ao ano anterior e ligeiramente acima do consenso da FactSet, de 77,98 bilhões de coroas.

Apesar dos resultados financeiros expressivos, o diretor financeiro (CFO) da Novo Nordisk, Karsten Munk Knudsen, manifestou cautela em relação ao potencial impacto de uma recente ordem executiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a indústria farmacêutica. A medida, assinada na última segunda-feira, visa agilizar o processo de aprovação de fábricas farmacêuticas nos EUA, como parte de uma iniciativa mais ampla para fortalecer a produção doméstica.

Em entrevista, Knudsen expressou dúvidas sobre a capacidade da ordem executiva de alterar significativamente o cronograma para a aprovação de novas instalações. Ele ressaltou que, tipicamente, leva anos para uma empresa farmacêutica construir uma fábrica que atenda aos rigorosos protocolos de qualidade estabelecidos pela Food and Drug Administration (FDA), a agência reguladora de medicamentos dos EUA.

A ordem de Trump instrui a FDA a simplificar seu processo de revisão e a colaborar com as empresas para oferecer suporte antecipado antes que suas instalações entrem em operação. Contudo, permanece incerto se essas medidas serão suficientes para reduzir efetivamente os longos prazos atualmente associados à construção e aprovação de fábricas farmacêuticas.

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