Por: Caio Camillo
O mercado imobiliário de luxo no Brasil tem demonstrado notável crescimento nos últimos anos, refletindo uma demanda consistente por propriedades de alto padrão. Em 2024, o segmento registrou um aumento de 10% no lançamento de unidades nas categorias luxo (acima de R$ 1,5 milhão) e superluxo (acima de R$ 3 milhões) em relação ao ano anterior. Esse desempenho é atribuído a fatores como o crescimento econômico estável e o interesse contínuo por imóveis que oferecem bem-estar e qualidade de vida.
Regiões como o Centro-Oeste destacaram-se significativamente, com um aumento de 83% nos lançamentos de imóveis de luxo no terceiro trimestre de 2024, impulsionados pela prosperidade do agronegócio. Empresas locais, como a City Soluções Urbanas em Goiânia, relataram crescimento médio de 50% ao ano desde 2020, refletindo a expansão do segmento de alto padrão além dos tradicionais eixos Rio-São Paulo
Cidades como Balneário Camboriú, em Santa Catarina, também têm se destacado no cenário de luxo, atraindo investidores nacionais e internacionais. Conhecida como a “Dubai brasileira”, a cidade oferece empreendimentos com valores que podem chegar a R$ 100 mil por metro quadrado, consolidando-se como referência no setor.
As perspectivas para 2025 indicam a continuidade desse crescimento, com tendências voltadas para inovações que combinam sustentabilidade, personalização e tecnologia de ponta. Especialistas apontam que consumidores estão cada vez mais exigentes, buscando não apenas localização privilegiada, mas também um estilo de vida exclusivo e sustentável.
Em resumo, o mercado imobiliário de luxo no Brasil mantém-se aquecido, impulsionado por uma demanda sólida e pela capacidade de adaptação às novas exigências dos consumidores, consolidando-se como um setor resiliente e promissor no cenário econômico nacional.