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O Papel das empresas

Patrícia Almeida por Patrícia Almeida
17/11/2023 - Atualizado em: 25/11/2023
em Colunas
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Há cinquenta anos, acreditava-se que o único papel das empresas era gerar lucro aos acionistas. Milton Freedman, inclusive, ganhou o Prêmio Nobel em Ciências Econômicas, com essa máxima. Contudo, o mundo mudou, o impacto gerado por essas ações de maneira tendenciosa, egoísta e gananciosa, levou ao colapso das relações humanas, a deterioração dos ecossistemas e a grandes desigualdades sociais, demonstrando o quanto esse sistema não se sustenta ao longo do tempo.

Corroborando essa tese, temos que no final dos anos 90, demonstrações fraudulentas de grandes corporações levaram o mercado de capitais norte-americano perder credibilidade, derrubando o mercado de ações do mundo todo, até que em 2002, o Congresso Americano criou a lei Sabarnes-Oxley (SOx), aperfeiçoando a governança corporativa, no intuito de proteger investidores e stakeholders das empresas contra possíveis fraudes financeiras.

Atualmente, novos desafios se devem a crise climática, a perda da biodiversidade, a poluição e as desigualdades sociais, como os sintomas mais aparentes do descaso global desse capitalismo de shareholder. Não obstante, novos paradigmas organizacionais estão sendo demandados, pois não é mais aceitável que poucos se beneficiem às custas de muitos.

Nesse sentido, a governa corporativa tem evoluído significativamente nos últimos anos, expandindo seu foco da otimização de valor econômico exclusivamente aos sócios para o objetivo de geração de valor compartilhado entre sócios e demais partes interessadas, reconhecendo a interdependência entre as organizações e as realidades econômica, social e ambiental em que estão inseridas (IBGC. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa – 6.ª edição, 2023).

Além da ética como fundamento da governança corporativa, novo valor emerge como fundamental para os negócios – o propósito – sua razão de existir. Não como uma questão banalizada em que conservadores ridicularizam o propósito da “maionese”, mas no sentido de delimitar oportunidades que a organização perseguirá e as necessidades que buscará atender por meio de produtos, serviços e causas – sobressaindo-se como valor inspiracional e de engajamento, direcionando a estratégia e fundamentando a cultura organizacional.

O fato é que a velha fórmula de se fazer negócios e investimentos, não podem continuar em um planeta em crise, com um aquecimento global sem precedentes, com eventos climáticos cada vez mais intensos e frequentes, escassez de recursos, altos níveis de estresse no trabalho, inovações imprevisíveis e constante competição, inclusive por talentos, migrações em massa, populações refugiadas, cadeias de fornecimentos frágeis e tensões sociais.

Precisamos romper essa miopia executiva. Afinal, “Não vamos construir um futuro em Marte” disse Carlo Pereira (CEO da Rede Brasil Pacto Global), ao falar da importância do setor privado na transição para uma nova economia: “Somos 60% do PIB, 80% do fluxo de capitais e 90% dos empregos. Escolhemos fazer essa transição porque é o correto,” disse o executive. Ou o setor empresarial se transforma, ou será engolido pelos efeitos das mudanças climáticas e das convulsões sociais decorrentes desse processo. Sanda Ojiambo, CEO global do Pacto.

Logo, a função social das empresas refere-se à responsabilidade que as organizações têm em contribuir positiviamente para a sociedade e o meio ambiente em que operam. Isso implica que as empresas não devem visar, exclusivamente, o lucro, mas também considerar os impactos sociais e ambientais de suas atividades. Isso envolve desde a criação de empregos, o pagamento de impostos, o respeito aos direitos dos trabalhadores, a promoção da diversidade e inclusão, bem como a adoção de práticas sustentáveis que, minimizem seus impactos negativos e maximizem seus impactos positivos.

Afinal, “no fundo, desejamos locais de trabalho com significado, autenticidade, comunidade, paixão e propósito.” Frederic Laloux. Reinventando as organizações. Editora Voo, 2017.

Colunista: Patrícia Almeida

 Doutor(a) em Ciências da Engenharia Ambiental | Ética e Sustentabilidade | ESG | ODS 5, 6 e 10| Professor(a) MBA FGV Online | Capitalismo Consciente | Board Academy

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Doutora em Ciências da Engenharia Ambiental e Conselheira da filial do Capitalismo Consciente Paraná

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