Paramount Skydance cortará 2.000 empregos nos EUA

Paramount Global Anuncia Nova Rodada de Demissões em Meio a Mudanças no Mercado de Mídia

Divulgação

A Paramount Skydance dará início a uma rodada de demissões em massa na semana de 27 de outubro, com a eliminação de aproximadamente 2.000 empregos nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela revista Variety no sábado.

As demissões fazem parte de um plano ambicioso e agressivo do novo CEO, David Ellison, de cortar cerca de US$ 2 bilhões em despesas do orçamento do grupo após a fusão de US$ 8,4 bilhões com a Skydance Media, concluída em agosto. A expectativa é que metade desse valor seja cortada já no primeiro ano.

Os cortes ocorrem logo após a conclusão da fusão de US$ 8,4 bilhões entre a Skydance Media e a Paramount Global, finalizada em agosto. O relatório da Variety indica que a empresa espera realizar mais cortes em operações internacionais e deve divulgar detalhes completos sobre o plano de reestruturação em seu relatório de lucros do terceiro trimestre, marcado para 10 de novembro. Em agosto, a mesma revista já havia noticiado que a Paramount planejava cortar entre 2.000 e 3.000 postos de trabalho até o início de novembro.

O presidente da empresa, Jeff Shell, indicou que as demissões serão feitas de uma só vez, em contraste com a prática anterior de cortes trimestrais, com o objetivo de concluir o processo de reestruturação de forma rápida e transparente, embora “dolorosa”. O CEO David Ellison também sinalizou que as medidas de economia podem “exceder” a meta inicial de US$ 2 bilhões.

De acordo com dados de dezembro de 2024, a Paramount contava com quase 18.600 funcionários em tempo integral e parcial, além de 3.500 funcionários baseados em projetos. A Paramount Skydance não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da agência Reuters, que também não pôde verificar a reportagem de forma imediata.

A nova gestão já implementou outras medidas para forçar a reestruturação e enxugar a equipe, como exigir o retorno presencial ao escritório cinco dias por semana, o que pode incentivar desligamentos voluntários antes dos cortes compulsórios.

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