Parceria Brasil-China lidera geração de empregos no comércio exterior

Foto: Ricardo Stuckert/PR

A parceria comercial entre Brasil e China tem se mostrado a mais eficiente na geração de empregos formais no país. De acordo com um estudo recente do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), o crescimento do número de postos de trabalho ligados ao comércio sino-brasileiro superou o de todos os outros parceiros, incluindo Estados Unidos e União Europeia.

Divulgado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o levantamento mostra que, de 2008 a 2022, o número de empregos formais relacionados às exportações para a China cresceu 62%. O índice supera a expansão com os Estados Unidos (32,3%), Mercosul (25,1%) e União Europeia (22,8%). No mesmo período, as vagas ligadas às importações chinesas subiram 55,4%, à frente da América do Sul (21,7%), União Europeia (21%) e Estados Unidos (8,7%).

Em 2022, a China se tornou a principal parceira empregadora no setor de importação, gerando mais de 5,5 milhões de empregos formais. Foi o primeiro ano da série histórica, iniciada em 2008, em que o comércio sino-brasileiro atingiu o topo do ranking de empregos.

No setor de exportação, a relação com a China empregava mais de 2 milhões de pessoas. No entanto, apesar do maior crescimento percentual, o número absoluto de empregos ainda é menor que o gerado pelo comércio com o Mercosul, União Europeia e Estados Unidos. A analista do CEBC, Camila Amigo, explica que essa diferença se deve ao perfil da pauta de exportação para a China, dominada por produtos agropecuários e minerais.

A parceria comercial entre Brasil e China tem se mostrado a mais eficiente na geração de empregos formais no país. De acordo com um estudo recente do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), o crescimento do número de postos de trabalho ligados ao comércio sino-brasileiro superou o de todos os outros parceiros, incluindo Estados Unidos e União Europeia.

Divulgado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o levantamento mostra que, de 2008 a 2022, o número de empregos formais relacionados às exportações para a China cresceu 62%. O índice supera a expansão com os Estados Unidos (32,3%), Mercosul (25,1%) e União Europeia (22,8%). No mesmo período, as vagas ligadas às importações chinesas subiram 55,4%, à frente da América do Sul (21,7%), União Europeia (21%) e Estados Unidos (8,7%).

Em 2022, a China se tornou a principal parceira empregadora no setor de importação, gerando mais de 5,5 milhões de empregos formais. Foi o primeiro ano da série histórica, iniciada em 2008, em que o comércio sino-brasileiro atingiu o topo do ranking de empregos.

No setor de exportação, a relação com a China empregava mais de 2 milhões de pessoas. No entanto, apesar do maior crescimento percentual, o número absoluto de empregos ainda é menor que o gerado pelo comércio com o Mercosul, União Europeia e Estados Unidos. A analista do CEBC, Camila Amigo, explica que essa diferença se deve ao perfil da pauta de exportação para a China, dominada por produtos agropecuários e minerais.

“Esses setores, embora estratégicos, geram proporcionalmente menos postos de trabalho devido ao alto nível de mecanização, em comparação com os segmentos industriais mais diversificados que têm maior peso nas exportações para outros parceiros”, afirma Amigo.

O estudo também destaca a importância estratégica da China para a estabilidade econômica do Brasil. Em 2024, o país asiático foi o destino de 28% das vendas externas brasileiras e a origem de 24% das compras. Nos últimos dez anos, o Brasil acumulou um superávit de US$ 276 bilhões com a China, o que representa metade do superávit total do país no período.

Esse saldo positivo, segundo os autores do estudo, contribui para reduzir a vulnerabilidade externa, elevar as reservas internacionais e “suavizar a volatilidade cambial”, protegendo a economia de choques internacionais.

Camila Amigo ressalta que, em um cenário de protecionismo em outros mercados, como o dos Estados Unidos, a parceria com a China se mostra sólida e complementar. “A China depende do Brasil como fornecedor estável de alimentos, energia e minerais, enquanto o Brasil garante acesso ao maior mercado consumidor do mundo e importa produtos importantes para a produção nacional”, avalia a analista.

A pesquisa utilizou dados de empregos formais da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e considerou no Mercosul a Argentina, Paraguai e Uruguai.

*Com informações da Agência Brasil

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