Pátria Investimentos busca diversificar seus ativos

De empreendimentos no setor de renováveis à eletrificação de frotas, a gestora tem investido fortemente em infraestrutura

Divulgação/Patria

Pátria Investimentos, que possui R$140 bilhões de ativos sob gestão, tem buscado oportunidades para investir no setor de infraestrutura e energia na América Latina. Além do Brasil, o grupo está analisando projetos principalmente na Colômbia, no Peru, no Chile e no México.

O primeiro passo para expandir negócios no setor de infraestrutura na América Latina, é estruturar equipes nos países desejados, com o apoio de um grupo brasileiro, focadas em buscar novas oportunidades e identificar demandas.

Em agosto, o Pátria arrematou seu mais recente grande ativo em infraestrutura, o lote 1 do pacote de rodovias do Paraná. O contrato é de 30 anos e os investimentos mínimos são da ordem de R$ 7,9 bilhões. “Estudamos o ativo por mais de dois anos e chegamos muito preparados para o leilão”, afirmou
Cerdeira.

A primeira rodovia conquistada pelo Pátria em leilão foi a Entrevias, no interior de São Paulo, em 2017, enquanto a estreia do grupo em rodovias no exterior foi em 2021, ao arrematar dois ativos na Colômbia. Atualmente, o Pátria tem cerca de 4.000 quilômetros de rodovias em operação.

Em infraestrutura, o grupo tem entre USS4bihões e US$ 5 bilhões em ativos sob gestão. Além de rodovias, os setores ligados à logística estão no radar do grupo, como portos e transporte fluvial de cargas. A Hidrovias do Brasil, por exemplo, referência no segmento de cabotagem, é uma das investidas do Pátria.

Investimento Internacional

Os primeiros passos para entrar no mercado colombiano se iniciaram com a aquisição da companhia colombiana Megafin, como parte de um plano de investimentos de cinco anos no valor de US$ 750 milhões, para expansão na América Latina.

A aquisição da Pátria aconteceu por meio da sua controlada, a empresa chilena de logística de produtos refrigerados IceStar. Nesse sentido, a compra da Megafin pela IceStar faz parte de um investimento de US$ 100 milhões destinado exclusivamente à Colômbia como parte de seu plano de expansão.

Além disso, a gestora está em negociação para desenvolver 600 megawatts (MW) em projetos solares na Colômbia e as obras devem começar ao longo dos próximos meses.

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