A tecnologia no campo, antes vista como exclusividade das grandes fazendas, tem se tornado cada vez mais acessível aos pequenos produtores rurais. Em regiões como o Norte, Nordeste e Sudoeste do Brasil, onde as condições climáticas podem ser um desafio, a adoção de ferramentas e cultivares modernas está otimizando o tempo, reduzindo perdas e, principalmente, aumentando a rentabilidade da agricultura familiar.
O pequeno produtor ocupa um papel central na construção de uma sociedade mais justa, equilibrada e sustentável. Sua relevância vai além da geração de renda: ele é responsável por grande parte da produção de alimentos que garantem a segurança alimentar da população, abastecendo mercados locais e feiras com produtos frescos e diversificados.
No campo econômico, os pequenos produtores movimentam as economias regionais, fortalecendo o comércio e os serviços nas comunidades onde vivem. Além disso, contribuem para a geração de empregos diretos e indiretos, reduzindo o êxodo rural e incentivando a permanência das famílias no campo.
De acordo com Roberto Araújo, especialista em Cinturão Verde da Agristar do Brasil, há uma busca crescente por variedades que garantem mais resultados com menos riscos. “O agricultor familiar também quer tecnologia. Ele quer plantar melhor, colher mais rápido e garantir qualidade na produção”, afirma.
Um exemplo claro dessa tendência é o uso do quiabo Tropical, da linha Topseed Premium. Desenvolvido para oferecer precocidade, rusticidade e resistência a doenças, o produto tem se destacado. Segundo Araújo, a colheita pode começar entre 25 a 30 dias antes das variedades tradicionais, como o Santa Cruz.
A cultivar se sobressai em regiões com oscilações de temperatura. “A planta segue brotando e florescendo, mesmo em épocas difíceis. Isso é uma grande vantagem para quem depende da regularidade da produção”, explica o especialista. Além de ser colhido mais cedo, o quiabo Tropical produz frutos com excelente padrão e coloração, facilitando a comercialização.
A resposta positiva a manejos tecnificados — como irrigação e adubação equilibrada — reforça o potencial da cultivar. O produtor rural Jefferson Barbosa, de Arapiraca (AL), aprova a nova tecnologia: “O quiabo Tropical superou minhas expectativas, tanto pela qualidade quanto pelo início rápido da produção. Com ele, consigo colher mais cedo e ter um retorno mais rápido. Além disso, é um produto bem aceito no mercado por causa da durabilidade dos frutos — e tudo isso com um manejo básico”.