Pesquisa aponta que empresas têm carência em áreas de inovação e governança

Board Academy identificou que 28% não implementaram conselhos consultivos e 56% dizem não ter projetos de ESG

A Board Academy compartilha os resultados de uma pesquisa inédita que teve como objetivo traçar o perfil de empresas brasileiras para entender a atuação de conselhos e o impacto no desenvolvimento dos negócios. Dos entrevistados, 33% enfrentam dificuldades para encontrar talentos em áreas como inovação, governança e estratégia empresarial. Por outro lado, 28% ainda não implementaram um conselho estruturado.

Além disso, a maioria (56%) não tem projetos voltados à sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa – ESG, em comparação com 44% que afirmaram integrar iniciativas nas áreas. A maior parte dos respondentes é proprietário ou fundador (56,9%); diretores representam 17,4% e CEOs, 12,8%.

O envolvimento deles com organizações de médio porte se destaca (34,9%) e sociedades anônimas de capital fechado vêm na sequência, com 13,8%. Ainda 65% dos entrevistados lideram empresas com mais de dez anos de maturidade, ultrapassando a média de vida organizacional no Brasil, que é de 11,6 anos, segundo dados do IBGE. A indústria foi o setor predominante (26,6%), seguida por serviços (23,9%). 

As comissões temáticas da Board Academy desempenham papel crucial como think tanks na evolução da governança corporativa. Focando em temas específicos, oferecem análises especializadas e recomendações detalhadas, promovendo inovação e debate construtivo. Agindo como centros de excelência, contribuem também para o desenvolvimento sustentável e a competitividade global das corporações ao influenciar decisões estratégicas e políticas. 

Os conselhos consultivos atuam no fortalecimento da governança corporativa e na orientação estratégica das empresas brasileiras. Em um ambiente econômico desafiador e em constante transformação, ter um grupo diversificado e experiente de conselheiros pode prover insights valiosos, contribuindo para tomadas de decisões assertivas e mitigação de riscos. 

“Em geral, as empresas no Brasil enfrentam uma série de obstáculos que dificultam o crescimento e consolidação. A expectativa é que as informações sirvam para análise e reflexão em torno dos principais atores estratégicos nas organizações, que são os conselheiros”, compartilha Farias Souza, CEO da Board Academy. 

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