O relatório “Como a Força de Trabalho Aprende”, conduzido pela plataforma de aprimoramento e requalificação da força de trabalho Degreed apontou que 70% dos trabalhadores pertencentes à geração Z estão dispostos a deixar seus empregos. O principal motivo seria o sentimento de que seus gestores não estão apoiando de forma significativa o desenvolvimento de suas habilidades.
O levantamento ouviu 2.500 pessoas que trabalham em empresas com mais de 500 funcionários no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, França, Espanha e Índia.
Outra necessidade relatada pelos profissionais dessa faixa etária é o protagonismo. Débora Mioranzza, vice-presidente para as Américas da Degreed, enxerga que a geração Z está quebrando o molde de trabalho tradicional.
“Eles não estão mais satisfeitos com um emprego tradicional e querem mais autonomia para escolher sua própria carreira”, analisou.
Segundo Mioranzza, é essencial que o acesso às opções de aprendizagem seja democrático e ofereça flexibilidade.
“Quando um indivíduo tem flexibilidade para aprender da maneira que funciona pra ele, independente de sua geração e estabelecendo suas próprias metas, ele se torna protagonista de sua própria carreira”, declarou.
O estudo apontou que 60% dos jovens da geração Z desejam ter mais conversas com seus gestores, e aponta que avaliações anuais de desempenho são muito pouco para uma geração que gosta de receber feedbacks.
“Essa geração valoriza o feedback regular, e fornecê-lo ao final de cada projeto, semanalmente ou mensalmente, os ajudará a entender seus pontos fortes e fracos, principalmente em relação às habilidades que precisam desenvolver para o sucesso futuro”, analisa a executiva