A importância da tecnologia na evolução das instalações de saúde para atender às crescentes demandas de pacientes e profissionais que buscam uma experiência personalizada e de qualidade tem se mostrado cada vez maior. Segundo a Bain & Company, 65% dos consumidores de serviços de saúde dos Estados Unidos buscam melhores condições de atendimento e 70% esperam uma resposta mais ágil dos prestadores de serviços, na comparação com três anos atrás.
Outro estudo, realizado para a Academia Americana de Médicos Associados, organização que garante a qualidade do serviço de saúde no país, aponta que 73% dos adultos norte-americanos sentem que o sistema não atende plenamente às suas necessidades. A satisfação e a retenção de funcionários emergem como preocupações críticas, com 47% dos adultos acreditando que os prestadores de serviços da área da saúde estão esgotados e 66% dos gestores ou funcionários deixaram ou consideraram deixar o seu emprego no ano passado.
Tanto para pacientes quanto para profissionais da área hospitalar as expectativas são de que a infraestrutura e os sistemas de saúde melhorem suas condições. Assim como os telefones celulares de primeira geração foram aprimorados ao longo do tempo, o setor passa por uma transformação digital necessária. Os médicos estão cada vez mais em ambientes digitais, elevando suas expectativas em relação à digitalização do trabalho, porém, apesar de a evolução estar em progresso, ainda há muito para avançar.
Digitalização beneficia pacientes e funcionários
O Hospital Pavilion da Universidade da Pensilvânia (EUA) adotou um design centrado nos pacientes, proporcionando a eles controle sobre seus espaços individuais e permitindo ajustes na temperatura e iluminação por meio de uma interface simplificada. O projeto transferiu tarefas de manutenção do quarto para o corredor, criando um ambiente mais propício à cura, bem como resultando em uma melhoria significativa nos índices de satisfação dos pacientes.
Para os profissionais de saúde, a automação de tarefas rotineiras faz toda a diferença no dia a dia, como a obtenção de informações do paciente, que automaticamente entram nos registros médicos eletrônicos, exibindo-as digitalmente fora da sala. Isso permite que os profissionais se concentrem na recuperação dos internados, reduzindo a papelada e o risco de erros humanos. Esses exemplos destacam a importância de abordagens colaborativas na área da saúde.
A incorporação de tecnologias como a inteligência artificial (IA) nos serviços de saúde promete revolucionar a prestação de cuidados. A digitalização desse setor pode otimizar diagnósticos, analisar grandes conjuntos de dados médicos para identificar padrões e até mesmo prever possíveis complicações de saúde. Essa inovação pode resultar em tratamentos mais eficazes e personalizados, alinhados às necessidades individuais de cada paciente, agindo diretamente na sua satisfação.
“Nós enxergamos a transformação digital na saúde como um desafio tecnológico superável, sendo possível implementar soluções que já estão prontas. Em nossa visão, a abordagem colaborativa na área da saúde é indispensável para atender às expectativas dos pacientes e funcionários”, afirma Patrícia Lombardi, Building Segment Leader South para América do Sul da Schneider Electric. “Seguimos comprometidos com a digitalização dos setores para a otimização de processos e satisfação de nossos clientes.”
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