No dia 10 de março, o mundo celebra o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, uma data que lança luz sobre os perigos do estilo de vida sedentário, especialmente no ambiente de trabalho. É uma data para reflexão e ação, tanto para empresas quanto para funcionários, sobre os impactos negativos do sedentarismo e as mudanças positivas que podem ser implementadas.
Uma pesquisa recente conduzida pela empresa Pausa Ativa Ocupacional revelou dados alarmantes sobre o cenário atual nas empresas: 86% dos funcionários passam mais de 6 horas diárias trabalhando sentados. Esse estilo de vida sedentário está associado a níveis elevados de estresse (53%), falta de energia (59%), e esgotamento que afeta até mesmo as atividades de lazer (71%).
Segundo o professor Daniel Sandy, CEO e cofundador da Pausa Ativa, os efeitos do sedentarismo vão além do físico, impactando diretamente a produtividade e o bem-estar dos colaboradores. Estudos mostram uma relação direta entre o tempo prolongado de inatividade e problemas como redução da oxigenação celular, atividade neurometabólica reduzida, aumento da tensão muscular e processos inflamatórios crônicos.
Conscientes desses desafios, os gestores de Recursos Humanos têm buscado soluções para combater o sedentarismo no ambiente corporativo. No entanto, a baixa adesão aos programas de estímulo à atividade física tem sido um obstáculo. Muitos gestores questionam se vale a pena investir em iniciativas desse tipo. De acordo com Sandy, para superar essa resistência, é crucial remover as barreiras que impedem a participação dos colaboradores.
“Para conscientizar e incentivar a mudança, as empresas podem adotar uma série de medidas, como palestras de sensibilização, implementação de programas de pausas ativas, oferecimento de espaços para movimento, treinamento da liderança, incentivo a reuniões caminhantes, estímulo ao uso de escadas, e reconhecimento dos colaboradores que se destacam pela iniciativa”, finaliza o CEO da Pausa Ativa Ocupacional.