A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (1º) que irá reduzir em 2% o preço médio do metro cúbico de gás natural vendido às distribuidoras. O último ajuste de combustíveis havia sido realizado em dezembro, com redução apenas do diesel. A petroleira informa que os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás. Essas atualizações estão vinculadas às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio R$/US$, podendo variar para cima ou para baixo.
Em maio do ano passado foi anunciado mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não adota mais a política de paridade internacional (PPI), que ajustava automaticamente os preços dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.
O repasse da redução de preços anunciada pela Petrobras para o consumidor final pode variar de estado para estado, dependendo do tipo de contrato em vigor, dos tributos aplicados e das regulamentações estaduais que estabelecem as margens e os mecanismos de repasse dos custos, como no caso da aquisição de gás.
Nem sempre os ajustes feitos pela petroleira são repassados imediatamente. Em alguns estados, como Santa Catarina, as tarifas sofrem reajustes ordinários duas vezes ao ano.
Concessionárias de estados como Alagoas (AL), Bahia (Bahiagás), Espírito Santo (ES Gás), Minas Gerais (Gasmig), Pernambuco (Copergás), Rio Grande do Norte (Potigás), Rio Grande do Sul (Sulgás), Santa Catarina (SCGás), Sergipe (Sergas) e São Paulo (Comgás) já não dependem mais apenas da Petrobras.