Petrobras desiste de vender campos de petróleo

Os polos de Urucu, Bahia Terra, Campo de Manati e o polo na Argentina continuarão com os investimentos previstos.

Petrobras/ Reprodução

A Diretoria Executiva da Petrobras dispensou os processos de desinvestimento dos polos.  O objetivo é maximizar o valor do portfólio, diversificar investimentos e explorar as novas fronteiras. As recentes parcerias foram determinantes para essa decisão de investimento.    

Quando a Petrobras decide fazer um desinvestimento?

O desinvestimento tem o objetivo de um reequilíbrio financeiro. Por exemplo, em 2012, com a piora do endividamento, a companhia lançou o Programa de Desinvestimentos (Prodesin) e acelerou o ritmo de desinvestimentos a partir de novembro daquele ano. Entre 2012 e 2014, foram 21 operações de venda de participações ou de ativos, somando US$ 10,7 bilhões. Foram vendidos ativos no exterior, como Petrobras Peru e campos de petróleo na África, ativos de E&P na Colômbia, Estados Unidos e Uruguai. Também realizaram desinvestimentos no Brasil e em campos já em produção, como foi o caso do Parque das Conchas, nas águas profundas do Espírito Santo.    

Novos parceiros 

A Petrobras vem fortalecendo seus laços no mercado, selando uma parceria com a MIC Capital Partners, um fundo de investimentos, com o objetivo de desenvolver futuros negócios no segmento de biorrefinaria.  

Outra parceria anunciada através de um comunicado, foi acordo com a CNOOC, a maior petróleo offshore da China, o memorando assinado prevê extensão a colaboração entre as empresas e explorar o potencial de cooperação global no setor energético, como exploração e produção de petróleo e gás, refino, indústria petroquímica.

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