A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para apurar o incêndio que, desde domingo (15), afeta o Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral, que fica próximo à Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República. O parque é uma unidade de conservação administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) confirmou à Agência Brasil que o incêndio começou em uma área próxima à residência oficial da Granja do Torto. Desde então, os brigadistas do ICMBio estão no local, colaborando com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal no combate às chamas.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, determinou no domingo a liberação de um orçamento de emergência climática para enfrentar os incêndios florestais que afetam várias regiões do país. Dino também autorizou o uso do Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal (Funapol) para priorizar investigações
Este é o segundo incêndio de grandes proporções em menos de duas semanas nas áreas mais importantes de preservação ambiental da capital. Além dos estragos causados à vegetação, o ICMBio alerta para a possibilidade de danos ambientais aos mananciais que estão na região, como o córrego do Bananal.
“O fogo de ontem diminuiu. Ele foi muito intenso, correu pelas áreas de Cerrado. Neste exato momento, está um pouco mais tranquilo, mas não está extinto. O trabalho hoje é evitar reignição e está feito um trabalho perto da mata de galeria do córrego do Bananal”, explica João Morita, coordenador de Manejo Integrado do Fogo do ICMBio.