A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano foi aumentada pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) de 2% para 2,3%. Esta revisão, conduzida pelo economista-chefe da entidade, Nicolas Tingas, foi apresentada no relatório “Financeiro Acrefi” divulgado durante o fim de semana.
Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou a possibilidade de o governo federal aumentar a previsão de crescimento para 2024 de 2,2% para 2,5%. O mercado em geral está revisando suas projeções de PIB para cima, devido à percepção de que o governo tem intensificado medidas de estímulo em resposta à recente queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, buscando acelerar o crescimento econômico.
“O governo, inclusive agora reagindo à recente queda de popularidade, tem acentuado medidas e estímulos para impulsionar mais rapidamente o crescimento econômico”, observa o economista da Acrefi.
“O agregado macroeconômico de maior emprego, renda, e crédito em seu clássico efeito multiplicador da renda disponível no curto e médio prazo elevará o PIB de 2024 para um patamar acima das expectativas atuais”, reforça Tingas, que também eleva sua projeção para a Selic terminal neste ano de 9% para 9,25% ao ano.
O PIB é calculado por meio da soma dos bens e serviços finais produzidos em uma cidade, estado ou país em um determinado período, na moeda local — no caso do Brasil, em reais. Além disso, considera-se a produção de empresas nacionais e internacionais. O indicador mede o fluxo de valor adicionado à economia.
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