A Pixar Animation Studios começou a demitir nesta terça-feira (21) cerca de 14% de sua força de trabalho, conforme diminui sua produção de séries originais de streaming. Cerca de 175 pessoas serão afetadas por cortes de pessoal na unidade da Walt Disney.
O estúdio de animação havia contratado pessoal adicional para criar séries originais, à medida que o ex-CEO da Disney, Bob Chapek, pressionava cada uma das unidades criativas da empresa a produzir conteúdo exclusivo para o Disney+.
A Pixar voltará a focar exclusivamente no lançamento de filmes, que serão exibidos nos cinemas antes de serem disponibilizados no Disney+. Este ano, apenas uma série original, “Ganhar ou Perder”, que conta a história de um time de softball, aparecerá no Disney+. A Reuters noticiou uma primeira onda de demissões em massa no ano passado e, no início deste ano, reportou que outra onda de cortes estava por vir.
O sucessor de Chapek, Bob Iger, tem desacelerado gastos com conteúdo original de streaming para tornar o Disney+ lucrativo. A divisão de entretenimento da empresa, que inclui os serviços de streaming Disney+ e Hulu, obteve lucro operacional no trimestre mais recente.
Em entrevista a CNBC, Iger afirmou que a Disney iniciará, em junho, um plano para reduzir o compartilhamento de senhas, assim como fizeram Netflix e Max. O objetivo é aumentar a receita do serviço de streaming, que fechou o primeiro trimestre fiscal com uma receita de R$5,5 bilhões, com alta de 15%.