A Trademate (antiga Trader), plataforma de renda fixa da B3, superou a marca de R$ 1 trilhão em negociações de títulos públicos no mercado secundário. O valor foi atingido após 5 meses do lançamento do sistema, que realiza as operações na bolsa a nível nacional.
Desde que a Trademade foi lançada, a média diária de operações é de R$ 9,5 bilhões – crescimento de 26% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Entre julho e dezembro de 2023 foram feitos 41 mil negócios – aumento de 54% em relação ao período de 2022.
“Nos últimos meses, observamos dias de negociação em que o volume do mercado secundário de títulos públicos federais no ambiente eletrônico da B3 chegou a 40%, se aproximando dos padrões médios observados no mercado americano, onde aproximadamente 60% do volume negociado diariamente ocorre em ambiente eletrônico”, disse Afonso Rossatto, responsável pela área na B3.
Ampliar a operação é um dos próximos passos da B3. Em 2024, a plataforma deve ter uma versão web e aceitar negociações de outros títulos, como certificados de recebíveis do agronegócio (CRA), certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e crédito de descarbonização (CBIO) e debêntures.
“A modernização da plataforma de negociação nos permite oferecer uma melhor infraestrutura para acomodar o crescimento do mercado secundário de renda fixa. Após a conclusão da primeira fase da construção do Trademate, em 2024, nosso foco estará no desenvolvimento do mercado eletrônico de títulos privados e continuaremos trabalhando para mudar a realidade do mercado, que hoje negocia apenas 0,3% do seu volume diário em ambiente eletrônico”, disse Rossatto em nota.