O negócio que se expandiu durante a pandemia continua em ascensão e está presente em diversos condomínios espalhados pelo Brasil. A proposta consiste em uma loja de conveniência que oferece produtos básicos, como alimentos, bebidas e itens de limpeza. Ele é geralmente pequeno e localizado dentro do próprio condomínio, o que facilita a vida dos moradores que não precisam sair de casa para fazer compras.
Uma dessas empresas de minimercados que explodiu durante a pandemia foi a Nutricar. Uma startup que começou a operar em 2015, no ramo de mercados de autoatendimento em grandes escritórios empresariais. Em 2018, faturava 3 milhões ao mês. Em 2019, duplicou esse resultado, e chegou a 2020 com a expectativa de dobrar novamente e fechar o ano com um faturamento de 40 milhões. A pandemia frustrou os planos, e obrigou a startup a se reinventar.
A Nutricar criou e instalou micro markets em diversos condomínios, com reabastecimento diário. No modelo residencial, os minimercados chegam a contar com mais de 900 produtos no catálogo, incluindo arroz, azeite, massas, molhos, vinhos e cervejas.
A loja, em si, é totalmente autônoma. Isso significa que o condomínio não precisa ter funcionários trabalhando no caixa, no estoque ou operadores no local. Os mercadinhos em condomínio funcionam seguindo o modelo de negócio honest market (tradução: mercado da honestidade).
Com mais de 250 mil pessoas atendidas diariamente e mais de 300 mercados residenciais, a startup se provou um sucesso.
A praticidade desse tipo de negócio faz com que os mercadinhos continuem se espalhando pelos condomínios residenciais, além de valorizar as áreas comuns do condomínio, o negócio traz comodidade, segurança e bem estar aos moradores.