Preço do ovo salta 40% no atacado em 2025

A Abras disse que segue monitorando o cenário de inflação generalizada dos alimentos

O alto preço dos ovos de galinha está sendo impulsionado pela demanda elevada e pela oferta restrita, o que tem causado aumentos significativos no mercado. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o preço da proteína saltou até 40% no atacado nesta semana, impactando diretamente a distribuição entre fornecedores e o varejo.

A escassez de ovos tem pressão sobre os preços, refletindo a instabilidade do mercado de alimentos e afetando tanto os consumidores quanto os supermercadistas. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) afirmou que continua monitorando o cenário de inflação geral dos alimentos e destacando que aumentos expressivos, como o dos ovos, podem impactar o consumo.

Com uma alta de até 40%, a tendência é que o repasse dos preços ao consumidor final reduza a demanda, especialmente entre famílias que carecem de proteína como alternativa mais acessível em relação a outras carnes. Esse movimento reflete a pressão sobre o custo de vida e a necessidade de equilíbrio entre oferta e consumo.

“As empresas iniciaram a programação de abastecimento das lojas para atender à demanda sazonal da Quaresma, mas a restrição na oferta e os aumentos sucessivos de preços preocupam os supermercados”, escreveu Marcio Milan, vice-presidente da Abras.

O impacto no bolso do consumidor não se resume apenas ao aumento dos preços, mas também à perda do custo-benefício do produto. Além da alta de até 40% no atacado, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) alerta que os consumidores estão enfrentando uma redução no tamanho dos ovos.

Isso ocorre depois que a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária aprovou uma nova classificação que reduziu o peso médio dos ovos em quase 10 gramas por unidade. Com isso, além de pagar mais caro, o consumidor recebe menos produto, agravando a percepção de encarecimento da proteína.

*Com informações da CNN

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