O mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa, apontou que, na primeira quinzena de agosto, o preço médio do GNV (Gás Natural Veicular) teve uma nova redução de 0,64% na Região Sudeste, quando comparado à primeira quinzena de julho, sendo comercializado a R$ 4,67.
“O GNV no Sudeste mantém a tendência de leve queda em agosto, consolidando-se como uma alternativa econômica consistente para os motoristas. O destaque desta quinzena vai para o Rio de Janeiro, que registrou o recuo mais expressivo da região. Enquanto isso, o Espírito Santo se firma com o GNV mais barato, e Minas Gerais, com o preço estável, continua com o valor mais elevado. Essa estabilidade com viés de baixa reforça a atratividade do GNV, especialmente para motoristas profissionais e frotistas que buscam previsibilidade e redução nos custos operacionais”, comenta Renato Mascarenhas, Diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade.
No Espírito Santo, o GNV foi comercializado no período à média de R$ 4,49/m³ (-0,44%) o preço mais barato da região. Os motoristas do Rio de Janeiro encontraram o GNV sendo vendido a R$ 4,60/m³ (-1,29%), enquanto os mineiros viram o preço médio se manter estável em R$ 5,45/m³, o mais caro do Sudeste. Já nos postos de abastecimento de São Paulo, o gás foi encontrado a R$ 4,78/m³ (-0,42%).
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log, com uma robusta estrutura de data science que consolida o comportamento de preços das transações nos postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma média de oito transações por segundo.
Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), a frota nacional já supera 2 milhões de veículos convertidos, com forte concentração no Rio de Janeiro e em São Paulo. A busca pelo GNV cresce, sobretudo, em períodos de alta nos preços dos combustíveis líquidos.
Além da economia, o gás natural é considerado menos poluente, emitindo menores níveis de dióxido de carbono, óxidos de enxofre e material particulado. “É uma solução que alia vantagem econômica a ganhos ambientais”, afirma a entidade.