O mundo ficou sabendo com relativa rapidez que a empresa de segurança cibernética CrowdStrike estava por trás de uma paralisação tecnológica global ocorrida na sexta-feira (19). No entanto, descobrir quem pagará a conta pelos danos pode levar muito mais tempo.
As possibilidades para recuperar prejuízos causados às empresas pelo pagamento cibernético ainda não são claras. Embora seus sistemas sejam gradualmente reestabelecidos, eles calculam as perdas potenciais relacionadas à paralisação das operações e à exploração das possibilidades de redução dessas perdas.
O problema foi causado por alguns bits de código incorretos do próprio CrowdStrike em uma “atualização de conteúdo” de software. A maioria dos especialistas concorda ser muito cedo para ter um controle firme sobre o preço do colapso global. Mas esses custos poderiam facilmente ultrapassar US$ 1 bilhão.
Ocorre que contratos com grandes companhias de tecnologia costumam implicar em uma responsabilidade bastante limitada para eventos como este, e até os seguros disponíveis normalmente não englobam situações desse tipo, apontam fontes ouvidas pelo InfoMoney.
Os seguros cibernéticos que tem se popularizado entre grandes corporações, como companhias aéreas e bancos em busca de proteção contra ciberataques, também não devem dar conta de amortizar as perdas.