A cantora, atriz, apresentadora e empresária Preta Maria Gadelha Gil Moreira, de 50 anos, faleceu neste domingo em Nova York, nos Estados Unidos, devido a complicações de um câncer colorretal. A equipe da artista confirmou a informação, divulgada oficialmente por seu pai, Gilberto Gil, que comunicou o falecimento nas redes sociais e afirmou que a família já iniciou os trâmites de repatriação do corpo para o Brasil.
Dois anos de luta e tratamentos intensos
- O câncer foi diagnosticado em janeiro de 2023 e tratado com cirurgia, quimioterapia e radioterapia no Brasil;
- Em meados de 2024, a doença recidivou, com metástases confirmadas em linfonodos, peritônio e ureter.
- Em busca de novos recursos terapêuticos, Preta partiu para os Estados Unidos em maio de 2025 para tratamento experimental no renomado Memorial Sloan Kettering Cancer Center.
Últimos instantes e pedido final
A cantora, já debilitada, apresentou efeito adverso ao tratamento nos EUA e passou mal a caminho do aeroporto. Mesmo sendo levada em ambulância a um hospital próximo, ela faleceu antes de embarcar em uma UTI aérea com destino ao Brasil.
Segundo pessoas próximas, o último pedido de Preta teria sido ser velada no Rio de Janeiro e sepultada na Bahia, regiões de grande significado emocional para ela.
Quem foi Preta Gil: legado artístico e ativismo
- Filha do renomado músico Gilberto Gil, Preta nasceu em 8 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro;
- Iniciou a carreira musical em 2003 com o álbum Prêt-à Porter, tendo lançado quatro discos de estúdio e participado ativamente da televisão e teatro;
- Ativista engajada, foi uma voz contundente contra o racismo, a gordofobia e a homofobia—inclusive, reconhecia o seu “privilégio negro” por ter privilégio familiar, conforme disse em entrevistas;
- Em 2017, fundou a agência Mynd, orientada à representação de talentos e criadores digitais.