PRIO tem salto de 55% na produção de petróleo de novembro

Prio Projeta Mais Que Dobrar Produção de Petróleo em 2026 Impulsionada por Novos Campos

PRIO/Divulgação

A PRIO (PRIO3), uma das principais empresas independentes de óleo e gás do Brasil, anunciou um forte avanço em sua produção em novembro de 2025. A companhia registrou uma produção média de 138,8 mil barris de petróleo equivalentes diários (boepd), um salto notável de 55% em comparação com os 89,6 mil boepd produzidos em outubro do mesmo ano.

O crescimento robusto é reflexo direto da maior participação da PRIO no campo de Peregrino. Após a aquisição adicional de 40% ter sido concluída em 11 de novembro, o campo respondeu significativamente pela produção, contribuindo com 68,8 mil barris diários para o resultado total do mês.

O CEO da PRIO, Roberto Monteiro, destacou que assumir o controle total da operação é essencial para que a empresa possa aplicar sua estratégia de redução de custos e obter sinergias operacionais, maximizando a eficiência e a rentabilidade do ativo.

Em um panorama mais amplo, a empresa também destacou o desempenho de suas vendas trimestrais, que totalizaram 5,2 milhões de barris de petróleo. Este volume representa um crescimento estrondoso de 360,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Apesar dos números recordes, a PRIO reportou um revés no campo de Albacora Leste. A produção na área foi impactada por uma falha no sistema de compressão de gás, que, segundo a empresa, carece de redundância adequada.

A companhia afirmou, contudo, que a solução para o problema está a caminho. A falha será sanada na primeira quinzena de dezembro, com a chegada de itens de longo prazo de entrega que foram adquiridos no exterior.

A PRIO assinou contratos com a Equinor Brasil Energia para a aquisição de uma participação total de 60% nos Campos de Peregrino e Pitangola, na Bacia de Campos. O negócio foi estruturado em duas partes: Aquisição de 40% de participação e, crucialmente, a operação do campo (concluída em 11 de novembro de 2025, conforme o texto anterior) e aquisição da participação restante de 20% (prevista para meados de 2026).

Sair da versão mobile