No ano de 2024, empresas se deparam com uma intensificação de crises globais e, simultaneamente, com oportunidades excepcionais de crescimento. Diante desse cenário desafiador, os Conselhos de Administração estão intensificando seu comprometimento e assumirão um papel crucial na orientação das organizações para construir resiliência. Isso envolve a consideração de diversos cenários alternativos e o equilíbrio cuidadoso entre disciplina e transformação.
Para apoiar, o EY Center for Board Matters realiza, anualmente, a pesquisa Prioridades dos Conselhos de Administração. Nesta edição de 2024, foram entrevistados mais de 350 membros de Conselhos de empresas abertas e fechadas na Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos e México, para revelar os temas que deverão estar no topo de sua agenda.
Embora as cinco principais prioridades permaneçam as mesmas de 2023, houve mudanças significativas na ênfase este ano. A segurança cibernética e a privacidade de dados, a alocação de capital e as condições econômicas cresceram em importância, mas a inovação e a evolução das tecnologias caíram ligeiramente na classificação e a agenda de talentos caiu ainda mais.
O lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022, inaugurou uma onda de interesse e usos da GenAI. Quase todas as grandes empresas de tecnologia
têm ou estão trabalhando para integrar um produto com inteligência artificial generativa em suas plataformas. O apelo da GenAI pressiona a Administração a tirar proveito de seu potencial de vantagem estratégica antes que seus concorrentes o façam ou correm o risco de ficar para trás.
Os Conselhos estão em uma posição forte para assegurar que as equipes de administração estejam criando políticas de IA responsáveis que gerenciem com eficácia os riscos e capitalizem as oportunidades disponíveis para a empresa, mantendo os valores e o propósito da empresa como norte.
Nos nove temas abordados na pesquisa com conselheiros, também foi perguntado se seus Conselhos estão dedicando tempo e obtendo informações e recursos suficientes para apoiar uma supervisão eficaz. Curiosamente, embora as mudanças climáticas e a gestão ambiental, além do risco político, tenham ficado na parte de baixo da lista de prioridades, muitos conselheiros afirmaram querer mais tempo, informações e recursos para essas áreas. Isso destaca os desafios substanciais que as empresas enfrentam, incluindo desenvolvimentos geopolíticos e a transição energética, que afetam temas de maior prioridade, como inflação e estratégia de capital.
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