Produção industrial no Brasil sobe 1,2% em março 

A produção industrial do Brasil apresentou um crescimento robusto de 1,2% em março na comparação com fevereiro, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado superou as expectativas do mercado.

Na comparação interanual, ou seja, com março de 2024, a produção industrial registrou uma elevação de 3,1%. As projeções de economistas consultados pela Reuters indicavam um avanço mais modesto, de 0,3% na variação mensal e de 1,4% na base anual.

Com este desempenho, a indústria nacional se encontra 2,8% acima do patamar pré-pandemia de Covid-19 (fevereiro de 2020). Apesar do avanço, o setor ainda opera 14,4% abaixo do seu pico histórico, alcançado em maio de 2011.

Os principais impulsos positivos vieram dos segmentos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,4%), indústrias extrativas (2,8%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (com um expressivo aumento de 13,7%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%).

Em contrapartida, alguns setores registraram queda na produção, com destaque para produtos químicos (-2,1%), que eliminou o avanço do mês anterior, e produtos alimentícios (-0,7%), que interrompeu uma sequência de crescimento.

No que se refere às grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis (3,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (2,4%) lideraram os resultados positivos em março, revertendo as retrações observadas em fevereiro. O setor de bens intermediários também apresentou crescimento (0,3%), marcando o segundo mês consecutivo de expansão.

Na comparação com março de 2024, a produção industrial brasileira registrou um avanço de 3,1%, com desempenho positivo em três das quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 25 ramos, 55 dos 80 grupos e em mais da metade dos produtos pesquisados (55,4% dos 789 itens).

As atividades que mais impulsionaram este crescimento anual foram as indústrias extrativas, com uma expansão de 5,4%, o setor de produtos químicos, que registrou um aumento de 8,3%, e o segmento de máquinas e equipamentos, com um avanço notável de 10,0%.

*Com informações da Agência IBGE de notícias

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