O noroeste paulista é a principal produtor de látex no Brasil. O que é extraído nesta época, corresponde a cerca de 60% de toda a produção anual. Com as temperaturas mais amenas, entre os meses de março a julho, a safra atinge seu pico de produção. Isso ajuda a recuperar a diferença dos seringais no resto do ano, que pouco produzem devido ao calor.
Conforma entrevista do g1 com produtores de látex, em uma propriedade rural de Jaci (SP), são 17 mil árvores seringueiras, onde cada uma consegue produzir, em média, 600 gramas por mês. Se a temperatura fosse ideal, a quantidade seria maior, por volta dos 800 gramas.
“Trabalhamos sempre com uma meta. E se ela não é atingida, fica difícil para todo mundo que faz parte da produção. A planta não produz. Caindo a temperatura, a planta rende mais, e deixa todo mundo bem. É a projeção que esperamos daqui para frente”, relata Nelson Batista, gerente da fazenda.
De acordo com o consultor técnico Guilherme Gazzoni, com as temperaturas mais amenas, entre os meses de março a julho, a safra atinge seu pico de produção. Isso ajuda a recuperar a diferença dos seringais no resto do ano, que pouco produzem devido ao calor.
“Quanto mais baixa a temperatura, automaticamente, a planta consegue soltar mais látex na sangria, pois os vasos demoram mais para se contrair. Nos horários mais quentes do dia, ele coagula e para de pingar”, explica.
Hoje a borracha é um dos principais produtos de exportação do Brasil, sendo uma das matérias-primas utilizadas em diversos segmentos industriais. Utilizada desde a produção de calçados a materiais de vedação e peças automobilísticas, a borracha está presente na indústria e o no dia a dia. Na indústria moderna, a aplicabilidade da borracha é dividida de acordo com o processo de fabricação ou com o uso do objeto.