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Home Meio Ambiente

Projeto trabalha alternativa de mitigação e adaptação às mudanças climáticas na Amazônia

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
13/05/2025
em Meio Ambiente
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Rodolfo Pongelupe - FAS

Rodolfo Pongelupe - FAS

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As mudanças climáticas já são uma realidade no mundo. Entre agosto de 2023 a julho do ano passado, o desmatamento na Amazônia teve uma queda de 30,63% em relação ao período anterior (2022/2023), o que representa a maior em 15 anos, segundo monitoramento do Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (PRODES), projeto do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que fiscaliza os noves estados amazônicos. Porém, mesmo com a queda, 6.288 km² foram afetados. A preocupação aumenta ainda mais com os focos de calor (queimadas) no bioma.

Com base em preocupações ambientais e na necessidade de adaptação às mudanças climáticas, será realizada, através do Projeto Solar Community Hub (SCH), a iniciativa “Quintais de Floresta: uma alternativa para adaptação e mitigação às mudanças climáticas”, pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Dell Technologies, Intel e Computer Aid, que será implementada na comunidade Boa Esperança, situada no município de Manicoré (a 332 quilômetros de Manaus), ao entorno da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Amapá. 

Os “Quintais de Floresta” são nomes populares para os sistemas agroflorestais (SAFs), áreas estabelecidas nas comunidades para garantir a segurança alimentar, mas que integram o contexto de bioeconomia local. Além disso, os quintais estão ligados diretamente ao processo de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, pois garantem a conservação da biodiversidade, o armazenamento de carbono, melhoria na qualidade do solo e regulação do ciclo hídrico.

De acordo com Fabiana Cunha, gerente do Programa Educação para a Sustentabilidade da FAS, trabalhar o tema de mudanças climáticas entre os comunitários é uma iniciativa que parte do princípio de que o desenvolvimento de práticas ambientalmente responsáveis fortalece a sensibilização ambiental e promove qualidade de vida para as pessoas do campo, da floresta e das águas. 

“É um trabalho que destaca a importância da biodiversidade na conservação da Amazônia e na sustentação das comunidades locais, possibilitando assegurar um futuro mais sustentável para as atuais e futuras gerações”, explica Fabiana.

O projeto Solar Community Hub, situado na comunidade Boa Esperança, atua em quatro eixos, desde 2022: monitoramento socioambiental, educação, infraestrutura e saúde. O espaço é movido totalmente por meio de energia solar, fornecendo acesso a internet e tecnologia. O projeto beneficia não só a comunidade de Boa Esperança (AM), como também outras dez comunidades ribeirinhas, incluindo uma comunidade indígena formada pelos povos Mura, Tenharim e Apurinã.

O SCH oferece acesso a conectividade, educação digital e cursos de formação complementar voltados à profissionalização para as comunidades ribeirinhas e indígenas locais; atividades de sensibilização ambiental voltadas ao público infantil, a partir de materiais pedagógicos sobre a conservação da biodiversidade; atenção à saúde por meio de telemedicina e formação de agentes comunitários de saúde; e sistema de coleta e filtragem de água da chuva para fornecer acesso à água potável para a comunidade.

Neste novo ciclo dentro da proposta “Quintais de Floresta”, na área de educação, o projeto vai atuar na capacitação de professores para a temática de mudanças climáticas, incluindo ensino sobre suas causas, consequências e possíveis soluções. A partir disso, espera-se que os educadores consigam informar e motivar os estudantes a se tornarem agentes de mudança.

“Durante a formação de professores, será discutida a conexão entre tecnologia e educação ambiental, enfatizando a relevância de metodologias que promovam a reflexão e a autonomia dos alunos. O objetivo é capacitar os educadores a desenvolver projetos que envolvam a participação ativa dos alunos, levando em conta, por exemplo, a implementação de Sistemas Agroflorestais (SAF) coletivos na comunidade,” explica Iarima Lopes, educadora ambiental da FAS.

Em relação à saúde, serão realizadas várias atividades, como o mapeamento sobre hábitos alimentares e socioambientais da comunidade, webpalestras e teleorientações aos profissionais de saúde, bem como atendimentos psicológicos aos comunitários. 

No eixo de infraestrutura, será instalado um sistema que envolve a adoção do processo de captação, armazenamento e reutilização da água da chuva, utilizando calhas e filtros. Esta proposta será direcionada para o ambiente escolar, pois já possui uma estrutura adequada para ser implementada. A partir disso, será possível o acesso à água potável, não apenas para uso comunitário, mas também para garantir a irrigação de espécies que serão introduzidas nos quintais.

De acordo com a proposta, dessa forma, será garantida a sustentabilidade do projeto, possibilitando o alcance de uma  consciência ambiental através da experiência e incentivando a prática da agricultura sustentável.

No eixo de monitoramento socioambiental, a proposta é capacitar jovens da comunidade para coletar dados locais usando tecnologia. O monitoramento visa validar dados de satélite sobre uso do solo, incentivar a participação ativa com treinamentos em gestão territorial e uso de drones, e implementar medidas para entender os impactos do desmatamento e focos de calor.

Como produto, será elaborado um painel Power Bi para demonstração e acompanhamento dos resultados e disseminação da informação. O painel permitirá uma análise mais aprofundada dos dados coletados, possibilitando uma melhor tomada de decisão por parte da equipe técnica. 

Um importante aliado ao projeto, dentro do eixo de monitoramento, será o projeto “Curupira”, inovação de cientistas do Laboratório de Sistemas Embarcados (LSE), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Criada em 2023, a tecnologia usa Inteligência Artificial (IA) para fazer um monitoramento ambiental mais preciso. Com o intuito de transversalizar a tecnologia para o eixo de educação, o sistema será nomeado como “Uirapuru’’.

A FAS irá utilizar informações captadas pelo sensor, que deverá identificar as espécies da fauna presentes nessa área. A identificação das espécies será essencial para compreender a biodiversidade local, bem como, sensibilizar os comunitários a respeito da importância dessas espécies para a manutenção e equilíbrio do ecossistema ali presente. 

Tags: InvestimentosMeio AmbienteNegóciosSustentabilidade
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