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Home Meio Ambiente

PWTech leva água potável a comunidades ribeirinhas no Amazonas

João Pedro Camargo Corenciuc por João Pedro Camargo Corenciuc
07/10/2025
em Meio Ambiente, Startups
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Foto aérea da Comunidade Saracá
Lucas Bonny

Foto aérea da Comunidade Saracá Lucas Bonny

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A startup brasileira PWTech acaba de instalar  cinco equipamentos de purificação de água em comunidades assistidas pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), beneficiando diretamente 285 famílias e mais de mil pessoas em áreas de difícil acesso da região metropolitana de Manaus. Os equipamentos têm a capacidade conjunta de produzir até 27 mil litros de água potável por dia, contribuindo para a redução da dependência de fontes hídricas contaminadas e para a melhoria na qualidade de vida da população local.

As comunidades contempladas foram Saracá e São Francisco do Bujaru (Iranduba), Terra Santa (Manacapuru), além de Bela Vista do Jaraqui e Vila Nova do Chita (Manaus). Nessas localidades, onde a ausência de saneamento básico compromete a saúde de seus moradores e a produtividade na agricultura, a tecnologia da PWTech representa uma alternativa eficaz para ampliar o acesso à água tratada.

“Levar água potável para comunidades da Amazônia é mais do que um compromisso social: é parte da missão da PWTech de gerar impacto positivo, sendo uma aliada na redução do déficit no saneamento e na construção de um futuro mais saudável e digno para os moradores desta região”, afirma Fernando Marcos Silva, CEO da empresa.

De acordo com um estudo recente sobre os benefícios econômicos do saneamento na Amazônia Legal, elaborado pela EX Ante Consultoria para o Instituto Trata Brasil, a região concentra alguns dos piores indicadores do país: mais de 9,4 milhões de pessoas vivem sem acesso à água potável e cerca de 82% da população não conta com coleta de esgoto. Em números absolutos, isso significa que mais de 21 milhões de habitantes descartam resíduos orgânicos sem tratamento nos mananciais, impactando a principal fonte de abastecimento de água das comunidades locais.

Valcléia Lima, superintendente geral adjunta da FAS, também reforça a importância da iniciativa: “O acesso à água potável é um direito básico, mas ainda distante da realidade de milhares de famílias amazônicas. Essa parceria com a PWTech mostra como a união entre inovação tecnológica e organizações da sociedade civil pode transformar a vida de comunidades ribeirinhas, garantindo saúde, dignidade e oportunidades para quem vive na floresta.”

A falta de saneamento desencadeia uma série de consequências. Na saúde pública, está diretamente associada ao aumento de doenças ligadas à água contaminada, como diarreia, hepatite A, leptospirose e parasitoses, que atingem com maior gravidade as crianças e os idosos. Ainda segundo o levantamento, apenas em 2019 a Amazônia Legal registrou mais de 4,3 milhões de casos de afastamento de atividades cotidianas devido a infecções de origem hídrica, além de 85 mil internações hospitalares ligadas ao problema. 

O impacto econômico também é expressivo: a ausência de infraestrutura adequada resulta em milhões de dias de trabalho e estudo perdidos por ano, o que prejudica diretamente os ribeirinhos, além de elevar os gastos do sistema de saúde e perpetuar um ciclo de desigualdade social. Só em meio à população da Amazônia Legal, por exemplo, a média de afastamentos por doenças gastrointestinais chega a 4,8 dias por episódio (acima da média nacional), totalizando mais de 20,5 milhões de dias de atividades interrompidas em apenas um ano.

Ao proporcionar soluções de baixo custo e alta eficiência, como os modelos portáteis PW5660 e PWFIT em comunidades ribeirinhas, a PWTech não apenas amplia o acesso à água potável, mas também se consolida como agente fundamental no esforço mais amplo de transformação e de impacto socioambiental na Amazônia. A iniciativa, que é realizada em parceria com a FAS (Fundação Amazônia Sustentável) e com o Governo Federal brasileiro, reforça a importância de um trabalho em conjunto para a disponibilização de tecnologias acessíveis e de fácil instalação para enfrentar os desafios de saneamento na região.

Fundada em 2019 pelos engenheiros Fernando Marcos Silva e Maria Helena Azevedo, a PWTech produz purificadores de água portáteis, de baixo custo, fácil uso e operação. O equipamento transforma água contaminada em água potável, com capacidade para até 10 mil litros por dia. A solução da PWTech é ferramenta da ONU em projetos de ajuda humanitária, já tendo sido enviada a mais de 30 países, em diferentes iniciativas

Tags: ESGInvestimentosMeio AmbientePwtechSustentabilidade
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