Cerca de 100 mil trabalhadores da Volkswagen na Alemanha aderiram às paralisações na segunda-feira, em protesto contra os planos da administração de redução de rotações e fechamento de fábricas.
O sindicato IG Metall anunciou que 98.650 funcionários participaram da greve, com paralisações de duas horas nos turnos da manhã e paradas também nos turnos da noite, afetando novas fábricas em todo o país. O sindicato também ameaçou com novas ações caso suas reivindicações não sejam atendidas.
A Volkswagen ameaça fechar fábricas na Alemanha pela primeira vez em seus 87 anos de história para reduzir custos e aumentar o lucro. As montadoras europeias enfrentam fraca demanda, altos custos de produção, concorrência de rivais chineses e transição para veículos elétricos mais lenta do que o esperado.
Na semana passada, o sindicato propôs medidas que, segundo ele, economizariam 1,5 bilhão de euros para a empresa, incluindo a renúncia de pagamento de bônus a executivos em 2025 e 2026. A gerência descartou essas medidas como irrealistas e como um adiamento do inevitável.