A Raízen assinou nesta terça-feira (8) uma carta de compromisso para investir R$ 11,5 bilhões em plantas de produção de etanol de segunda geração (E2G), biogás e biometano. A cerimônia ocorreu durante a sanção do programa “Combustível do Futuro”, do governo, que visa estimular a produção de novos combustíveis sustentáveis.
Como o maior produto de açúcar e etanol de cana do mundo, a Raízen já havia anunciado anteriormente planos para construir novas plantas de etanol a partir do bagaço da cana. Este produto, que representa uma importante aposta da empresa para o futuro, já está sendo exportado para clientes na Europa.
Duas plantas de E2G da Raízen já estão em operação nas unidades paulistas Costa Pinto e Bonfim, onde também haverá produção de biogás e biometano, e outras duas estão em fase final de construção.
O CEO da Raízen, Ricardo Mussa, afirmou que se arrependeu de não ter acreditado no potencial do etanol produzido a partir do milho. As declarações foram feitas durante um evento do Bradesco BBI, que reúne autoridades e executivos do setor do agronegócio.
“Se eu pudesse voltar há uns 5 anos, teria comprado o pessoal do etanol de milho. Eu era super cético e tinha minhas dúvidas sobre o sucesso do etanol de milho no Brasil. Eu estava completamente errado, é uma indústria que caminha super bem”, afirmou o CEO.