Nesta terça-feira foi anunciado a liberação da Uefa para a volta das seleções de base da Rússia para as competições europeias, após reunião do Comitê Executivo da entidade em Limassol, no Chipre. O país estava há um ano e sete meses afastado devido a suspensão imposta ao país pela guerra na Ucrânia.
Mesmo com o retorno, os representantes russos irão competir sem a bandeira russa, sem o hino nacional, sem o uniforme da seleção e não atuaram em território russo. Todas as outras punições impostas pela Uefa continuam em vigor, tanto a seleção principal quanto os clubes seguem fora de todas as competições europeias.
– A suspensão contínua da Uefa contra times adultos reflete o compromisso de tomar uma posição contra a violência e a agressão. A Uefa está determinada a manter essa postura até que a guerra acabe e a paz seja restaurada. Porém, ao banir crianças de nossas competições, não só falhamos em reconhecer e defender um direito fundamental ao seu desenvolvimento holístico mas também as discriminamos diretamente. Ao proporcionar oportunidades para jogar e competir com seus colegas de toda a Europa, investimos no que esperamos ser uma futura geração mais brilhante e mais capaz, além de um amanhã melhor – declarou o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin.
A entidade avaliou que “crianças não devem ser punidas por ações de adulto” e lastimou que jovens tenham sido privada do seu direito de competir no futebol internacional.