A Secretaria Municipal de Agronegócio (Sagri) tem a expectativa de que a safrinha tenha um impacto semelhante ao do ano de 2023. Segundo o titular da pasta, Agnaldo Silva, em entrevista ao Jornal da Manhã, a colheita deve atingir os mesmos níveis do ano passado.
Agnaldo explicou que um dos motivos para esse cenário é o plantio tardio e a mudança de cultura entre os agricultores. Devido ao baixo preço do milho no mercado, os produtores investiram no sorgo e na soja.
“Nós tivemos uma perda não muito grande na produção da soja, porque houve um aumento no plantio. A expectativa é de que plantamos 90 mil hectares de soja. O milho caiu, no ano passado chegou a cerca de 25 mil, este ano foi em torno de 10 mil hectares”, afirmou Agnaldo.
A safrinha é uma segunda cultura plantada no verão e colhida no outono ou inverno. Enquanto em algumas regiões pode ser esperada uma produtividade menor, em outras é possível superar a produção da safra principal. Isso se deve à diversidade de climas e regimes de chuvas no Brasil, que permitem que diferentes culturas se adaptem melhor em diferentes épocas do ano e em diferentes regiões geográficas.
O titular explica que o investimento em cana-de-açúcar também é um dos fatores que afetou a safrinha, além das condições climáticas adversas. As chuvas escassas e o clima quente no período de inverno podem interferir no resultado. Apesar do panorama referente ao milho, o secretário não vê os resultados como negativos de maneira geral.